sábado, 26 de dezembro de 2009

De Retorno

Quando volvas ao lar, deixa, à distância, os resíduos das dificuldades
e problemas enfrentados durante o dia.
A família não pode arcar com o ônus do teu cansaço, das mágoas,
das frustrações e do mau humor que reuniste, por contingências,
às vezes inevitáveis, do teu trabalho.
O ninho doméstico deve ser preservado das tempestades exteriores,
a fim de que encontres nele forças e estímulos para os
deveres a desempenhar no dia imediato.
Mesmo que te sintas deprimido ou fatigado, busca renovar-te
com disposição otimista, mediante a qual tornarás ali a tua presença
sempre desejada e querida.
Torna o teu lar uma permanente fonte de inspiração, de modo
que, ao te recordares dele, em qualquer lugar, experimentes motivação
para um feliz desempenho dos compromissos abraçados.
* * *
São inúmeros os desafios que o homem probo experimenta durante um dia. Nem sempre triunfará em todos eles. No entanto, cada vez que se sinta defraudado por si mesmo, na luta, cabe-lhe o dever de preservar a confiança e programar a recuperação. Quem não tropeça, nem cai, certamente não sai do lugar onde
se encontra imobilizado. Ação é, também, sinônimo de movimento, de experiências com erros e acertos. Desse modo, não conduzas contigo a amargura dos insucessos, nem o ressaibo da insatisfação.
Terminado o teu compromisso fora da família, volve ao lar
com disposição positiva, entusiasmado com os valores alcançados
e confiante nos futuros resultados dos esforços
a desprender mais tarde.
O teu lar deve ser o santuário-escola, a oficina-recreio onde o
amor predomine e a felicidade, em qualquer situação ou circunstância,
sempre se faça presente.

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