quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

E JÁ É ANO NOVO, OUTRA VEZ

Quando chega, é sempre pleno de esperanças. Espera-se o ano novo para começar vida nova, para estabelecer novas metas de vida, propósitos renovados para tantas coisas...
É comum as pessoas elaborarem suas listas de bons propósitos para o novo ano.
Mesmo sabendo que o tempo somente existe em função dos movimentos estabelecidos pelo planeta em que nos encontramos, é interessante essa movimentação individual, toda vez que o novo período convencional de um ano reinicia.
Mas, falando de lista de bons propósitos, já se deu conta que quase sempre esquecemos o que listamos.
Alguns até esquecemos onde guardamos a tal lista, o que atesta da pouca disposição em perseguir os itens elencados.
Ano novo deve ter um significado especial.
Embora o tempo seja sempre o mesmo, essa convenção se reveste de importância na medida em que, nos condicionando ao início de uma etapa diferente, renovada, sintamo-nos emulados a uma renovação.
Renovação de hábitos, de atitudes, como estar mais com a família, reorganizando as horas do trabalho profissional.
Importar-se mais com os filhos, lembrando-se de não somente indagar se já fez a lição, mas participar, olhando, lendo as observações feitas pelos professores nos cadernos, interessando-se pelos conteúdos disciplinares.
Sair mais com as crianças. Não somente para passeios como a praia, a viagem de férias.
Mas, no dia a dia, um momento para um lanche e uma conversa, uma saída para deliciar-se com um sorvete.
Outros para só ficar olhando a carinha lambuzada de chocolate, literalmente afundando-se na taça de sorvete.
Outros mais longos para acompanhar o passo vacilante de quem está aprendendo a andar.
Uma tarde para um papo com os que já estão preparando a mochila para se retirar do cenário desta vida, quem sabe, nos próximos meses.
Isto é viver ano novo. Sair com amigos, abraçar amigos, sorrir pelo simples prazer de sorrir.
Trocar e-mails afetuosos, não somente os corriqueiros que envolvam decisões e finanças. Usar o telefone para dar um olá, desejar boa viagem, feliz aniversário!
Bom, você também pode fazer propósitos de comer menos doces ou diminuir os carboidratos da sua dieta, visando melhor condição de vida ou simplesmente adequar seu peso.
Também pode pensar em mudar o visual. Quem sabe modificar o corte de cabelo, tentar pentear para outro lado, fazer uma visita ao dentista.
E é claro, um bom check-up, porque cuidar da saúde é essencial.
Bom mesmo é não esquecer de formular propósitos para sua alma.
Assim, acrescente na lista: estudar mais, ler mais, entender mais o outro, devotar-se a um trabalho voluntário, servir a alguém com alegria e bom ânimo.
Com certeza cada um terá outros muitos itens a serem acrescentados à lista.
Até mesmo coisas simples como alterar os roteiros de idas e vindas do trabalho-lar-escola.
Ou coisas mais complicadas, como dispor-se a pensar um pouco no outro e não exclusivamente em si, no relacionamento a dois.
Imprescindível, no entanto, é que você coloque a lista à vista, para olhar muitas vezes, durante todo o novo ano.
Importante que se lembre de lê-la, para ir acompanhando o que já conseguiu e onde ou em que ainda precisa investir mais, insistindo, até a vitória.
Seja este ano novo o ano de concretas realizações na sua vida!

AMOR À VIDA

Em que Consiste o Amor à Vida

A vida, não importa a aparência com que se revela a nossos olhos, é benção com que a Justiça Divina nos oferece nova oportunidade de aprendizado.

Quer façamos dela bom ou mau uso, ela sempre segue em frente, consoante a diretriz de progresso que, a cada etapa reencarnatória, nos traça uma meta a alcançar.

Se, em algum momento, ela te pareça ingrata, não te revoltes contra ela, maldizendo-a ou intentando perturbar ou abreviar seu curso, pela trilha do vício que entorpece ou do desleixo com a saúde que a extingue prematuramente.

Cada um de nós vem a este mundo com uma tarefa a cumprir. As condições que nos são ofertadas ao nascermos para que logremos sucesso na empreitada podem ser expressas em três níveis:

a) no nível pessoal, podemos nascer mais ou menos saudáveis, mais ou menos bonitos e dotados de mais ou menos inteligência;

b) no nível familiar, podemos nascer em uma família equilibrada, com pais gentis e protetores, irmãos e irmãs amigos ou, então, em um família com um maior grau de desequilíbrio, que pode ser restrito a um único membro da família com quem nos atritamos sempre, ou, no outro extremo, constituir-se em verdadeiro campo de batalha, com pai ausente ou agressivo, mãe autoritária e destituída de carinho e irmãos e irmãs a se engalfinharem pelo mais fútil motivo;

c) no nível social, podemos nascer em uma família de menor ou maior poder aquisitivo, em toda a longa escala que vai do indigente que não tem onde morar e que esmola por comida até o arquimilionário magnata que gasta, em uma única noitada, quanto daria para alimentar a toda uma cidade. Ainda a nível social, podemos nascer membros de uma minoria, segregada pelo sexo, pela cor, pela raça ou pela religião ou, por outro lado, pertencermos à maioria não discriminada. Podemos nascer em um país em paz ou em meio à mais terrível guerra. Podemos nascer em um alegre paraíso tropical, em um movimentado e estressante bairro de uma grande cidade ou em um lugar pouco habitado e inóspito, como a imensidão gelada dos pólos ou as escaldantes areias do deserto.

Quaisquer que sejam as condições que a vida nos oferece como ponto de partida no instante do nascimento ou a qualquer momento ao longo de nossa caminhada, devemos sempre manter a calma e o equilíbrio que provêm de uma fé inabalável nos desígnios do Pai Criador. Cada um tem a vida que mais lhe convêm.

Se, em uma vida, a beleza, a inteligência ou a riqueza foram entraves ao progresso do espírito, em outra, tais atributos serão diminuídos de forma a melhor lhe abrir o caminho do aprendizado salutar. Se, numa vida, nascido em classe dominante, abusou de seu poder, perseguindo e torturando, física ou moralmente, seus semelhantes e contraindo para si terríveis dívidas com a harmonia cósmica, virá, em vida posterior, desprovido de maior poder, não de forma a puni-lo, mas, antes, de modo a protegê-lo, evitando seu maior endividamento com a Justiça Divina. A Justiça Divina jamais pune o espírito que infringiu a Lei. Perfeita Mãe que é, dotada de sabedoria e amor infinitos, a cada encarnação ela saberá prover a vida melhor adequada às necessidades que cada espírito tem de aprendizado.

* * *
Tendo em vista o que foi dito, é necessário que reflitamos quanto à necessidade de Amor à Vida. Conseguindo compreender que nossa atual existência contem em cada aspecto fatores da maior importância para nosso crescimento espiritual, devemos estar permanentemente atentos para todas as oportunidades que surgem, avaliando cada uma à luz dos ensinamentos de Jesus, de forma a sabermos quais nos convém aceitar como motores de nosso crescimento e quais devemos ignorar para não nos levarem a assumir maiores compromissos reparadores. Quando estivermos preparados para discernir entre aquilo que nos é permitido fazer e aquilo que nos convém, como ensina o apóstolo Paulo, saberemos fazer sempre a melhor escolha.

O primeiro estágio da nossa conscientização é aprender a amar a nossa própria vida. Alcançado esse estágio, estaremos sempre atentos à preservação de nossa saúde física e moral, evitando os excessos de qualquer natureza, procurando melhores companhias, procurando somente lugares de boa freqüência e dando ouvidos somente a conversas salutares ou edificantes.

À medida que formos aprendendo a amar nossa própria vida, naturalmente se despertará em nós o amor à vida daqueles que estiverem à nossa volta. Primeiro será o amor pela nossa família, depois por nossos colegas de trabalho e lazer, depois pelos que nos são afins pela cor, pelo credo ou pela nacionalidade.

A meta seguinte já requer mais amadurecimento espiritual e é aquela testemunhada por humanistas, filósofos e grandes pensadores: o Amor à Vida Humana em todo o Planeta, sem discernimento.

Finalmente, ao alcançarmos os maiores patamares de entendimento, faremos eco aos grandes mensageiros e entendermos que o Amor à Vida deve ser universal, pois tudo o que existe na natureza, do átomo ao arcanjo, é reflexo do Psiquismo Divino percorrendo todos os estágios de evolução, devendo, portanto, ser tratado com reverência e respeito.

* * *
Quando falamos de Amor à Vida de forma universal, não queremos dizer com isso que seja, em essência, errado, quebrar uma pedra, cortar uma árvore, colher um pé de alface ou matar uma formiga. O ser humano tem um metabolismo que requer alimentação física. Em estágios mais avançados, talvez não mais encarnando no planeta Terra, ele logrará, sem maior dificuldade, suprir toda sua necessidade de energia diretamente do fluido cósmico universal, como Jesus demonstrou ser possível ao jejuar de alimento sólido por 40 dias.

Quando falamos de Amor à Vida de forma universal estamos nos referindo ao respeito que devemos ter por cada ser vivo, jamais matando ou mutilando qualquer um por leviandade ou divertimento. Quebrar a rocha para construir caminhos ou edificar moradias é utilização nobre, da mesma forma que cortar a árvore para construir um móvel, ou para pavimentar uma casa. Colher a planta ou matar com respeito o animal que servirão de alimento não são atos de desrespeito à vida. Não age com desamor à vida o cientista que desenvolve o remédio para eliminar a bactéria causadora de doença, nem, tampouco, o agricultor que envenena o formigueiro para preservar o cultivo destinado à alimentação de uma comunidade.

Deve ser sempre entendido, no entanto, que todo ato de tirar a vida que não seja devidamente justificado é contra a lei da natureza. Arrancar todas as frutas de uma árvore para comer algumas e destinar as outras ao apodrecimento é desrespeito à vida. Pisar na grama sem necessidade, arrancar uma flor pelo simples prazer, machucar ou matar um animal por divertimento, todas essas atitudes são demonstrações tristes de descaso com a vida.

* * *
Antes de prosseguirmos, convém façamos uma pequena pausa para respondermos a uma pergunta que forçosamente se apresenta: O que fazer caso nos empenhemos em entender e ajudar ao nosso vizinho e ele insista em nos ofender e prejudicar? Cristo nos ensinou quantas vezes devemos perdoar e que somente teremos mérito se amarmos nossos inimigos. Sim, mas como fazer o bem e amar a quem rejeita nossa ajuda física e nos retribui o amor com ódio?

Cada um de nós deverá fazer aquilo que está ao seu alcance para ajudar o seu irmão. Jesus não nos pediu jamais o impossível. Se nos é possível apenas não responder às ofensas e não retribuir as agressões, façamos isso. Se conseguirmos fazer isso, olhando nosso vizinho com carinho, muito bem. Isso é bom indício de evolução. Se, no entanto, somente conseguimos controlar nosso impulso por revidar, virando as costas e indo embora, já é uma medida válida, posto estarmos dando o melhor de nós. Uma vez afastados fisicamente do agressor, se já sabemos orar, oremos por ele, pedindo a Deus que o inspire e que ele perceba que não lhe queremos mal.

Quando nos recusamos a responder a agressão com a agressão, vamos dominando nossos instintos agressivos e aprendendo a não mais nos perturbarmos com as agressões que recebemos. Quando damos um passo à frente e começamos a retribuir a ofensa com uma palavra amiga e o prejuízo recebido com a ajuda desinteressada, perceberemos que cada agressão que recebemos é oportunidade única para repararmos nossas faltas pregressas, saldarmos nossos compromissos com a Lei de Deus e galgarmos preciosos degraus da imensa escala da evolução.

* * *
Concluiremos esta primeira parte de nosso estudo, com a palavra sábia e poética de Joanna de Angelis:

"És vida e és parte essencial da Vida em tudo manifestada. Oferece a tua contribuição de harmonia, nunca a depredando, nem gerando embaraços que lhe possam perturbar a marcha".

"Respeita a vida em qualquer aspecto que se apresente".

"Limpa uma vala, planta uma árvore, semeia um grão, viabiliza uma ocorrência enobrecedora, oferta um copo com água fria, brinda um sorriso, sê útil de qualquer maneira..."

"A vida transcorrerá para ti conforme a desenvolvas".

"Diante de qualquer dificuldade, insiste com amor e aguarda os resultados sem aflição".

"Não blasfemes, nem te rebeles, quando algo não te corresponder à expectativa".

"És vida em ti mesmo, e o exterior sempre refletirá o que cultives internamente."


Segunda Parte

O Filósofo Prático da Reverência à Vida

Ao longo dos milênios, muitos foram os Espíritos adiantados que encarnaram no Planeta que, com palavras e exemplos, fazendo do Amor à Vida um de seus mais importantes ensinamentos.

Para não nos estendermos em uma longa lista, vamos apenas relatar uma pequena história.

No final do século passado, no dia 14 de janeiro de 1875, nascia na Alsácia, região na fronteira entre a França e a Alemanha, que na época pertencia à Alemanha e hoje, à França, um menino, filho de um pastor luterano.

Esse menino foi chamado de Albert, nome alemão que corresponde a Alberto. Desde cedo se manifestou talentoso e dedicado, tendo aos 24 anos obtido doutorado em filosofia e aos 25, grau avançado em teologia, ao mesmo tempo em que se tornava o maior especialista mundial na construção de órgãos (musicais).

Em 1904, portanto, com 29 anos, deparou com um artigo em uma revista pedindo médicos voluntários para a colônia francesa do Gabão, na África. A leitura desse artigo viria a mudar a sua vida. Sentindo-se como que convocado para uma missão, iniciou de imediato a estudar medicina, concluindo que seu desejo era trabalhar com as mãos, de forma a por em prática aquilo que expressava com suas palavras como teólogo, estudioso de religião.

Graduado em medicina com 38 anos, seu pedido de adesão como médico na Sociedade Missionária que recrutava médicos para a então África francesa foi rejeitado, sob a alegação que não queriam teólogos e pensadores para atrapalhar os trabalhos de assistência humanitária junto aos nativos, com idéias e pregações que de nada lhes valeriam. Pois bem, longe de esmorecer em sua empreitada, o Dr. Albert Schweitzer, pois este era seu nome, agora já casado com uma amiga que sempre o apoiara, partiu para angariar fundos para montar um hospital na África e sustentá-lo durante dois anos. Ao cabo desse esforço incansável, partiu para o Gabão em 1913 para construir o famoso hospital de Lambaréné, que existe até hoje, atendendo gratuitamente à população carente de uma enorme região, hoje patrocinado pela Sociedade que leva o nome do seu grande fundador.

Foi esse missionário singular, que dedicou sua vida até desencarnar em 1965, com 90 anos, a salvar vidas em um país pobre e estranho e a minorar sofrimentos dos abandonados pela sorte, que forjou a tese filosófica a que chamou de Reverência pela Vida em Ação.

Para concluir esse trabalho, deixamos a palavra com o Dr. Albert Schweitzer, falando sobre a sua tese de Amor à Vida:

"Eu sou vida que quer viver, no meio de vida que quer viver. Como em minha própria vontade-de-viver existe um anseio por uma vida mais ampla e prazerosa, com receio do aniquilamento e da dor; assim também se dá com a vontade-de-viver à toda a minha volta, quer ela consiga se expressar diante de mim, quer permaneça muda. A vontade-de-viver está presente em toda parte, assim como em mim. Se eu sou um ser pensante, devo enxergar vida além da minha com a mesma reverência, pois eu devo saber que ela deseja completude e desenvolvimento com tanta profundidade quanto eu mesmo desejo. E isso é verdade tanto visto do ponto de vista físico quanto espiritual. A bondade, pela mesma medida, é o salvamento ou a ajuda da vida, tornar possível a toda vida que eu puder ajudar o alcançar de seu mais alto desenvolvimento.

Em mim, a vontade-de-viver ficou sabendo da existência de outras vontades-de-viver. Existe nela uma ânsia de chegar à unidade consigo mesma, de se tornar universal. Não posso senão aceitar o fato de que a vontade-de-viver em mim se manifesta como vontade-de-viver que deseja se tornar una com outras vontades-de-viver.

A Ética consiste no meu experimentar de uma compulsão por mostrar a toda vontade-de-viver a mesma reverência que mostro à minha própria. Um homem é verdadeiramente ético somente quando ele obedece à compulsão por ajudar toda a vida que ele é capaz de assistir e evita ferir qualquer coisa que viva. Se eu salvo um inseto de uma poça, a vida se dedicou à vida, e a divisão da vida contra ela mesma acabou. Quando quer que minha vida se devote de qualquer modo à vida, minha vontade-de-viver finita experimenta a união com a vontade infinita onde toda a vida é una.

Uma ética absoluta pede a criação da perfeição nesta vida. Ela não pode ser completamente alcançada; mas isso realmente não importa. Neste sentido, a reverência pela vida é uma ética absoluta. Ela faz com que somente a manutenção e a promoção da vida se classifiquem como boas. Toda destruição da vida e agressão a ela, sob quaisquer circunstâncias, é por ela condenada como má. É verdade, na prática somos forçados a escolher. Há momentos em que temos que decidir arbitrariamente quais formas de vida, e ata mesmo quais indivíduos particulares, teremos que salvar, e quais iremos destruir. Entretanto, o princípio de reverência à vida é universal e absoluto.

Uma tal ética não elimina para o homem todos os conflitos étnicos, mas o compele a decidir por si mesmo em cada caso até que ponto ele deve permanecer ético e até que ponto ele deve se submeter à necessidade de destruir e ferir a vida. Ninguém pode decidir por ele em qual ponto, em cada ocasião, se encontra o limite extremo da possibilidade de sua persistência na preservação e na continuação da vida. Somente ele deverá julgar esta questão, deixando-se guiar por um sentimento da mais alta responsabilidade possível por outra vida. Nunca devemos nos deixar ficar cegos. Estamos vivendo na verdade quando experimentamos estes conflitos mais profundamente.

Quando quer que eu fira qualquer tipo de vida, devo estar bem seguro de que é necessário. Além do inevitável, jamais devo ir, nem mesmo com aquilo que nos pareça insignificante. O fazendeiro, que ceifou mil flores no seu campo para servir de forragem para suas vacas, deve tomar cuidado ao voltar para não arrancar, em um passatempo intencional, uma única florzinha plantada à beira do caminho, pois então ele estará cometendo um erro contra a vida sem estar sob a pressão da necessidade."

Que

Que a felicidade não dependa
do tempo,
nem da paisagem,
nem da sorte,
nem do dinheiro.

Que ela possa vir com toda a simplicidade,
de dentro para fora,
de cada um para todos.

Que as pessoas saibam
falar,
calar,
e acima de tudo
ouvir.

Que tenham um amor ou
então sintam falta de não tê-lo.

Que tenham um ideal e tenham
medo de perdê-lo.

Que amem ao próximo e
respeitem sua dor,
para que tenhamos certeza de que
viver... vale a pena!...

Perguntei

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade:
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um Amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

Dentro de alguns dias

Dentro de alguns dias,
um Ano Novo vai chegar a esta estação.

Se não puder ser o maquinista,
seja o seu mais divertido passageiro.

Procure um lugar próximo à janela
desfrute cada uma das paisagens
que o tempo lhe oferecer,
com o prazer de quem realiza a primeira viagem.

Não se assuste com os abismos,
nem com as curvas que
não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.

Procure curtir a viagem da vida,
observando cada arbusto, cada riacho,
beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.

Desdobre o mapa e planeie roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada,
e fique atento ao apito da partida.

E quando decidir descer na estação
onde a esperança lhe acenou não hesite.

Desembarque nela os seus sonhos...
Desejo que a sua viagem pelos dias de 2010,
seja de PRIMEIRA CLASSE

Fronteira

Assim como na fronteira, onde apenas um passo nos leva de um país para
outro, apenas algumas horas nos separam do ano novo, mas para os que
sabem ver além, para os que querem uma nova oportunidade, para os que
se decidem por dias melhores, a diferença começa agora, nesse instante.

Seu pensamento deve se renovar, novos sonhos e desejos devem se
formar, novas atitudes, pequenos gestos amorosos, pedir perdão para
alguns, perdoar outros, deixar a "velha bagagem" na "rodoviária do
tempo", e partir com sede de "vida", sem peso extra, levando apenas o
desejo sincero de se RENOVAR", e viver cada novo dia como se fosse o
último, para ser para sempre, o primeiro de muitos dias felizes de um
novo ano, de um novo você!

"Feliz Dia Novo"

Por 364 dias do ano,
guardamos bem no fundo de nossas gavetas,
o nosso mais franco sorriso,
e o nosso abraço mais solidário
E de repente, meio que por encanto,
num único dia deste mesmo ano,
resolvemos revirar todas as nossas gavetas,
colocando pra fora,
toda a alegria e espírito fraterno,
que até então,
estavam tão bem guardados
Portanto, das duas, uma;
ou mantemos arejadas nossas gavetas
por 365 dias,
ou então,
passamos a dar a este único dia,
o "status" de ano

Mais um ano

Mais um ano que caminhamos juntos vai chegando ao fim. Procuro no meu
coração as palavras e não sei se encontro. Devo, talvez, ter que ir
mais fundo.

Penso que o segredo de nos darmos bem é que quando falo, o faço com o
coração e quando escutam, o fazem com o coração. É dessa forma que meu
coração se sente compreendido e o de vocês se sente reconfortado.
Fazemos uma troca.

Eu queria fazer um resumo do ano que passou, mas não acho que tenha
sido um ano particular, apenas a continuidade dos tantos outros, onde
vemos, infelizmente, que a humanidade caminha para a direção
contrária: muitas coisas que antes nos surpreendiam começam a ser
"naturais" pois o mundo evoluiu.

Vemos que muitos valores foram invertidos: o que é anormal, tornou-se
comum; o que é imoral, tornou-se corriqueiro; a violência nos revolta,
mas não nos impede de dormir; antes, compreendíamos nossos pais com um
simples olhar, hoje tudo é diferente.

Muitas pessoas procuram a profissão onde vão ganhar mais e poucos
são os que ainda fazem alguma coisa por paixão. É isso...

Falta paixão no mundo! O materialismo tomou conta de muitas coisas e
muito poucos são os que ainda abraçam uma causa e seriam capazes de
dar tudo por ela. O "eu" tornou-se rei e como há muitos eus espalhados
pelo mundo, há muitos reis também, que pensam-se poderosos e acima de
tudo. E ninguém está acima de tudo enquanto os homens não conseguirem
controlar o mar e o tempo.

Nada no mundo se compara à paz de espírito, ao sentimento de ter feito
o bem, ao conforto de olhar nos olhos dos que precisaram de alguém e
conseguiram encontrar uma presença.

O que o mundo precisa é disso: a paz, que só encontramos quando nosso
coração se sente saciado e um coração precisa de amor para se alimentar.

Se tiver que deixar uma mensagem a vocês, deixo esta aqui:

não desacreditem na vida, nem no bem, nem na força do bem e, acima de
qualquer coisa, não desacreditem em Deus!

O mundo está abandonado a si mesmo, mas aqueles que voltam-se para
Deus estão ancorados.

Cultivem o amor, a paz, a alegria, o sorriso e tratem as pessoas com o
mesmo respeito, amor, compreensão, como gostariam de ser tratatos.

Ninguém deve sentir vergonha de falar sobre Deus, de defender uma
causa justa, de se sentir diferente num mundo onde todo mundo quer
fazer igual. Pessoas especiais são pessoas especiais.

Muitos são os que avistam a porta do paraíso, mas, creiam, só as
pessoas especiais são capazes de passar por ela.

Que o Senhor guarde a união no seio de cada família, que as pessoas se
dêem as mãos e não larguem quaisquer que forem as circunstâncias, que
a vida seja repleta e que a solidão torne-se uma vaga lembrança!

Obrigada a cada um de vocês por compartilhar comigo dessa caminhada na
qual acredito de todo meu ser.



Com muito amor, tenham um ano de paz, de muita luz!

A BUSCA DA PAZ

Busque a Paz com o seu próximo!


Jesus disse aos seus discípulos que “Bem-aventurado os que promovem a
paz porque eles serão chamados filhos de Deus”. E essa promoção da paz
se torna necessária para os cristãos. Para ser chamado filho de Deus,
precisa promover a paz entre os seres humanos.

Promover a paz significa ausência de guerra entre o que está a sua
frente, à sua direita, à sua esquerda e em redor. No momento em o
outro humano resolve tirar os seus bens por força, você que é chamado
filho do Senhor, deve ceder. Ou melhor, deixe que ele leve os seus
bens: moto, carro, objetos pessoais.

Neste caso você está frente a frente com ser humano dotado de poderes
instrumentais: a arma. Qualquer reação demonstra uma ausência de
sabedoria. Nesta caminhada muitos têm perdido a vida. Por não
desprender-se do elo e do apego a materialidade. Quando chega o
Tentador pleiteando os objetos materiais, muitos se apegam.

Buscar a paz com o próximo exige uma renúncia aos interesses
particulares, e para conquistar essa perfeição se faz obrigatoriamente
a prática de que o bem deva ser posto em destaque. Promover a paz com
a força não trará sossego, e sim, revolta, descontentamento,
indignação pelo recebedor do bem-estar.

Portanto, o título de ser chamado “Filhos de Deus”, requer dos
cristãos convertidos a tarefa de produzir os frutos do Espírito Santo,
os quais registra Paulo em sua Carta aos Gálatas (vide lá). Enfim,
amigos, se quisermos chamar o Senhor Deus de Pai, você precisará
provar que é um promotor da Paz em seu lar, na sociedade, e no mundo
todos os dias de sua vida!

ESTRELAS QUE BRILHAM

Felizes somos nós pela alegria de podermos ver uma estrela brilhar.
Felizes porque já conseguimos enveredar nossos passos ao encontro da luz...
Felizes porque encontramos amigos queridos no nosso caminhar.

Amigos de sangue, amigos de outras vidas, amigos espirituais...
Amigos que nos acompanham, embora nem sempre estejam por perto...
Amigos que vibram por nós, pela nossa saúde, pela nossa paz...
Amigos que nos amparam, nos incentivam, nos contestam quando estamos equivocados...
Amigos que guardamos com muito carinho no nosso coração.

E a quem nós devemos agradecer por toda esta felicidade?

A Deus, com certeza, pois é a causa primária de todas as coisas.

Aos nossos pais que aceitaram a incumbência de nos trazer a este mundo, e de guiar os nossos passos durante o nosso caminhar.

Ao nosso anjo protetor que nos acompanha, que vibra por nós, e que jamais nos abandona porque sabe que muito ainda precisamos aprender.

Aos nossos irmãos, representados hoje, não apenas pelos que estão junto de nós, mas por toda a humanidade.

Amigos queridos, à vocês eu abro o meu coração para que recebam a minha gratidão.

Obrigada pela alegria de tê-los junto de mim.

Cada um de vocês representa uma estrela que brilha incessantemente no meu coração.

Feliz Natal!

Feliz Ano Novo!

Convite

Maria e José de Nazaré convidam você e sua família
para a festa do meu aniversário.



Data: 25 de dezembro

Local: Seu Coração

Os participantes da minha festa serão contemplados com um crédito infinito de graças para o ano todo, podendo sacar diariamente sem limite de horário, soma de bênçãos que necessitarem.

Favor confirmar sua presença através de oração e da imitação
dos meus gestos.

Agradeço todo o esforço que você fará na preparação
espiritual da minha festa!

Abraços e Bêncãos de
Jesus de Nazaré


Estou enviando esse convite, porque em pouquíssimas palavras
simboliza todo o verdadeiro espírito de Natal !

Que Jesus te ilumine!

PRECE AO VENTO

Vento que embalança as palhas do coqueiro,
Vento que encrespa as águas do mar...
Vento que assanha os cabelos da morena
Me traz notícias de lá.

Vento que assobia no telhado,
Chamando para a lua espiar.
Vento que, na beira lá da praia,
Escutava meu amor a cantar...

Hoje estou sozinho e tu também,
Triste, me lembrando do meu bem.
Vento, diga por favor...
Adonde se escondeu o meu amor...

Vento, diga por favor...
Adonde se escondeu o meu amor...

Vento que assobia no telhado,
Chamando para a lua espiar.
Vento que, na beira lá da praia,
Escutava meu amor a cantar...

Hoje estou sozinho e tu também,
Triste, me lembrando do meu bem.
Vento, diga por favor...
Adonde se escondeu o meu amor...

Vento, diga por favor...
Adonde se escondeu o meu amor...

TENHA

TENHA cuidado em não magoar ninguém com suas ações, nem com suas palavras.

Aprenda a dizer o “não” de tal forma, que não melindre.

Não seja ríspido nem demonstre intolerância.

Compreenda o ponto de vista dos outros, que têm tanto direito, quanto você, de ter sua opinião própria.

Use, em todos os seus atos e palavras, de benevolência e gentileza.

Domine sua irritabilidade!

QUEM SOU EU?

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou...
Vejam só que dilema!!!
Na ficha do médico, CLIENTE
No restaurante, FREGUÊS
Quando alugo uma casa, INQUILINO
Na condução, PASSAGEIRO
Nos correios, REMETENTE

No supermercado, CONSUMIDOR
Para a receita federal, CONTRIBUINTE
Se vendo algo importado, CONTRABANDISTA

Se revendo algo, MUAMBEIRO
Carnê com o prazo vencido, INADIMPLENTE
Se não pago imposto, SONEGADOR
Para votar, ELEITOR
Mas em comícios, MASSA
Em viagens, TURISTA
Na rua caminhando, PEDESTRE
Se sou atropelado, ACIDENTADO
No hospital, PACIENTE
Nos jornais viro, VÍTIMA
Se compro um livro, LEITOR
Se ouço rádio, OUVINTE
Para o Ibope, ESPECTADOR
Para apresentador de televisão, TELESPECTADOR
No campo de futebol, TORCEDOR
Agora, já virei, GALERA
E, quando morrer...

uns dirão...FINADO, outros...DEFUNTO,

para outros...EXTINTO , para o povão...PRESUNTO,

em certos círculos espiritualistas

serei...DESENCARNADO ,

evangélicos dirão que fui ARREBATADO.

E O PIOR DE TUDO É QUE PARA CERTOS MEMBROS DO
CONGRESSO NACIONAL SOU SIMPLESMENTE UM....IMBECIL !!!

E pensar que já fui mais EU...

PLANTE

PLANTE sementes de bondade e de amor, mas não se preocupe com os resultados futuros.

Se não obteve o bem que você esperava, ou se o benefício não provocou a gratidão desejada, não se aborreça.

Ajude e passe adiante!

Lance as sementes ao solo, e deixe que cresçam e frutifiquem segundo as possibilidades do terreno.

Aguarde o tempo...

Mas, por enquanto, plante as sementes da bondade e do amor, por onde quer que você passe.

NÃO desanime!

Aprenda a começar e a recomeçar!

Não se deixe arrastar pela indiferença: se caiu, levante-se e recomece: se errou, erga-se e recomece.

Se não consegue dominar-se, firme sua vontade e recomece.

Não desanime jamais!

Talvez chegue ao fim da luta cheio de cicatrizes, mas estas se transformarão em luzes, diante do PAI Todo-Compassivo.

MORRE LENTAMENTE

Morre lentamente....
quem não lê,
quem não viaja,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente...
quem destrói seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente...
quem se transforma em escravo do hábito
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente...
quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos
e os corações aos tropeços.

Morre lentamente...
quem não vira a mesa quando está infeliz com
o seu trabalho, ou amor,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir
atrás de um sonho
quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos...

Viva hoje !

Arrisque hoje!
Faça hoje!

Não se deixe morrer lentamente!

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ!!!

LENDA PERSA

Há uma lenda persa que fala a respeito de um rei que carecia muito de um servidor. Dois homens se apresentaram e o rei os contratou por um salário fixo.



Depois de alimentados, voltaram à presença do soberano para ouvirem a respeito de suas tarefas...



A primeira ordem foi que cada um pegasse uma cesta, colocando-a ao lado do poço. Iriam, alternadamente, tirando a água do poço e despejando-a dentro da cesta. No final do dia, ele - o Rei -, pessoalmente, iria apreciar o trabalho deles.



Depois de cinco ou seis baldes de água tirados e jogados na cesta, um dos contratados falou:

- Afinal, qual é o valor deste serviço? Quando lançamos a água dentro da cesta, ela se escoa imediatamente!



O outro, entretanto, respondeu:

- O rei certamente conhece a utilidade do nosso trabalho. Ele sabe o valor dele, do contrário não teria nos contratado.

- Pois não vou gastar as minhas energias na execução de uma tarefa assim. Dizendo

isso, deixou de lado seu balde e partiu.



O outro homem, pacientemente, continuou o trabalho. O poço continha muita água, mas, sem desanimar, ele foi repetindo a operação até que conseguiu esgotá-lo.



Olhando atentamente para o seu fundo forrado de lodo, ele viu que havia lá um objeto, que brilhava intensamente.



Era um valioso anel de diamantes!...

- Vejo agora a utilidade do trabalho! Se o balde houvesse colhido o anel antes que o poço fosse esvaziado, então ficaria retido na cesta.



O meu esforço teve sua utilidade.

Foi útil e necessário!



Na hora marcada, chegou o rei e lá encontrou um dos contratados fiel às suas ordens.



Muitas vezes, ao longo da vida, deparamos com tarefas penosas para serem realizadas e caminhos difíceis a serem palmilhados.



Somos, por vezes, tentados a pensar que o sacrifício não compensa e uma forte tendência de abandonar tudo e tomar novo rumo tenta apoderar-se de nós.



Entretanto, quando dominamos o desânimo e nos enchemos de coragem para chegar ao fim da responsabilidade, sempre descobrimos uma compensação e nos levantamos prontos para um novo embate.



O desânimo tem sido a arma mais poderosa que o inimigo usa para nos desviar do plano e do caminho traçado por Deus para a nossa vida.





"Imaginar a vida sem obstáculos é uma ilusão...



Imaginá-los vencidos é coragem!"

TODAS

TODAS as vezes que olhar para uma criança, levante seu pensamento em ação de graças a Deus, que jamais abandona seus filhos.

A criança é a esperança de hoje, na realização de amanhã.

É a certeza de que a Terra está sempre a renovar-se, recebendo cada dia novos habitantes que lhe vêm trazer a contribuição de seu trabalho e de sua capacidade, para o progresso do mundo.

UM SOL DIFERENTE

Desejo, apesar de todas as dificuldades, apesar de algumas tristezas que insistem, mesmo com essa montanha de problemas erguida à sua frente, que o sol possa ser seu presente mais doce.


Desejo ao seu coração tudo de bom. Que entre as palavras que ele sussurra dentro do seu peito, sejam ouvidas aquelas que têm sabor de liberdade. Que você esteja atento para o sopro de sua verdadeira vontade e jamais desista dos seus passos em direção à sua verdade.


Desejo que a sua percepção acorde mais plena no calor de um sol novo e renovador. Que ele lhe encoraje às atitudes que estão querendo respirar.


Desejo que você aceite seu tempo, seja ele qual for. Que sinta serenidade na espera necessária para que a semente plantada brote no tempo certo.


Desejo então que sua flor seja inteira e mesmo que inicialmente pequena e frágil, ela lhe traga as luzes de uma estrada azul.


Desejo que a sua sabedoria esteja despertada, aguardando com tranqüilidade o desabrochar de sua flor. Em paz, em cadência ritmada com o aprendizado que vem chegando. Nas mais suaves permissões a você. No reconhecimento da sua coragem.


Desejo a você um sol diferente. Espalhando seu sorriso pela densidade das nuvens, simplificando o aspecto complicado de alguns momentos e mostrando-lhe a fonte essencial para sua sede.


Desejo que a cada instante você desnude mais seu coração e deixe que nele vibre o tom maior do amor. O amor na sua expressão mais simples, que não mede, não faz contas e que tem o poder de lhe erguer acima de todas as montanhas escuras. Que esse Sol Diferente ilumine

sua semana e sua vida!

SEMPRE!!!

Severa Advertência

Meus filhos,

Estamos na grande luta.


Não consideramos fortuito este momento, que o acaso parece ter engendrado.
Estamos convidados a espalhar, a ampliar fronteiras do reino de Deus, mas
não creiam que a tarefa é muito fácil.


Crucificados, os discípulos do Mestre verdadeiramente leais prosseguem em
trevas invisíves.


Ontem era a arena, o madeiro, o cárcere, o exílio forçado, as labaredas, o
degredo, o abandono dos afetos mais caros, mas, hoje, também é assim:
degredos e exílios intimos, abandonos, soledade, sofrimento e perseguições
neste intercâmbio dos dois mundos em litígio, em que as forças da loucura e
da insensatez se aglutinam para apagar da História o nome do Mestre,
induzindo cristãos desatentos a estados patológicos irreversíveis, por
enquanto, deixando as marcas purulentas da má conduta, tisnando o nome do
ideal que abraçam por Jesus.

Estamos convocados a prosseguir. Cada um de nós é convidado a uma cota que
não pode ser menosprezada, ao testemunho silencioso aureolado de alegria,
porque o reino não é daqui, não obstante aqui comece.


Demo-nos as mãos e preparemos-nos, porque a luta recrudescerá.


As dificuldades multiplicar-se-ão.


O profano insinua-se no divino, o vulgar no especial, o ridículo no ideal.


Tenhamos cuidado, meus filhos, para que as nossas Casas não sejam invadidas
por torvelinhos que lhes descaracterizem a pureza da vivência evangélica ali
instalada.

Mantenhamo-nos unidos, sem que os miasmas da perturbação intoxiquem e as
imposições do desequilíbrio predominem.


O Cristão sem sacrifício está sem Cristo.


Discípulo sem disciplina encontra-se sem Mestre.


Aprendiz sem dever está à própria sorte.


Jesus nunca nos desampara, mas é provável que o preteiramos para ir, por
preferência, à busca de outros condutores mais consentâneos com as nossas
aflições desmedidas e necessidades falsas, acalentadas no desperdício.


Uma equipe de trabalhadores que compreende o significado da fé, vivendo pela
fé, para a fé, é que o Senhor de todos nós espera, neste momento. Meus
filhos, que o Senhor nos abençoe e nos guarde. São os votos do servidor
humílimo e paternal de sempre,

SE o sofrimento

SE o sofrimento bateu à sua porta, não se desespere: são bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

O sofrimento parece a todos um mal, a dor apavora...

Mas, quando aprendemos que a dor é uma libertação que nos devolve a paz ao espírito, passamos a julgá-la menos dolorosa.

Para que sua dor doa menos, aprenda a conformar-se com ela, porque ela representa sua libertação.

Desejo

Desejo a todos com muito carinho um 2010 cheio de realizações,
energias de Amor, Carinho, Afeto, Esperança e Alegria
Obrigado pelo carinho de todos, abraços
Muita Paz e Luz
Que NOSSO PAI abençoe a todos e os seus, MAEZINHA MARIA
ILUMINE e SEMPRE COM JESUS

O Amor em Ação

Pelos momentos de grande ternura;

Pelas ótimas orientações que nos ensinaram a suavisar as dificuldades do dia a dia;

Pelas úteis informações para que pudessémos ficar cada vez mais atualizados;

Por estarmos lado lado nesta vida, compartilhando mensagens que nos abrem mais e mais o caminho para a nossa elevação espiritual.

Esperamos que cada vez mais aumente esta participação, afinal temos que colocar constantemente nosso amor em ação,

porque:

O amor é sempre enriquecedor. Sua presença, por mais fugaz que seja, deixa vestígios positivos nas nossas vidas.

Como a flor beijada pelo sol desabrocha em festa de cores, a criatura que recebe amor se repleta de riqueza interior.

O amor engrandece a alma e clarifica a vida.


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No Universo tudo esta em atuação!
Desde o átomo até o anjo,
tudo é movimento e transformação,
que podemos dizer
que o amor esta em continua ação.

Assim é a amizade
que une criaturas numa grande composição
semeando flores,
versos e canções.
para perfumar e bailar com amor
como grandes almas afins
constantemente unidas pelo coração.

AMIGOS PARA SEMPRE


Que Deus nos abençoe e que possamos continuar com toda essa força distribuindo o nosso amor e carinho através de uma bela mensagem.

Paz... Luz... Amor... Vida

SEMENTES DE ESPERANÇA

Plantar sobre a terra
Grãos de amizade
Junto com favas
De solidariedade

Espalhar sementes
De paz e bonança
entremeadas
com as de esperança

Deixar a terra bem regada
Abafando todo o calor
Para não matar a semente
Do carinho e amor

Deixar o tempo passar
Com muita atenção
Ao espalhar com carinho
Toda a compreensão

Esperar pela colheita
Com muita solidaridade
Exalando o perfume
Da verdadeira amizade

São sementes de alegria
E tambem semente do bem
Que produz muita emoção
A todos que delas tem.

ANO NOVO

Um ano está passando, outro vem vindo,
E a gente espera e sonha haver mudanças,
No trabalho, na vida e nas finanças,
Depois do velho Calendário findo.

Que ledo engano! Pois o Novo Ano,
A nossa vida em nada mudará,
Porque a mudança está no ser humano,
E não no outro tempo que virá.

Devemos festejar? Claro que sim!
Não pelo nascimento ou pelo fim,
De dois tempos que são figurativos...

Mas festejarmos sim, muito contentes
Pela reunião de amigos e parentes;
Pelo fato de ainda estarmos vivos.

Ano Novo, vida nova!

Abra-se à mudança de vida.

Renove-se como as manhãs, como as árvores, como a primavera.

Uma força poderosa dentro de você anseia por expansão. É preciso participar
da marcha da vida. Transformar-se para melhor, trabalhar e servir.

Caminhe.

Parado, o mundo o deixa para trás. Confie no seu
potencial de transformação, de ação, de aperfeiçoamento.

Avance.

As leis que regulam a renovação
universal estão também dentro de você.

Desejo que em 2010 você esteja sempre com saúde,
com paz, com harmonia, com amor, com dinheiro,
enfim, que você esteja SEMPRE ALEGRE.

ORAÇÃO DE FINAL DE ANO

Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, Teu é o hoje e o
amanhã, o passado e o futuro.

Ao acabar mais um ano, quero Te dizer obrigado por tudo aquilo
que recebi de Ti.

Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo
sol, pela alegria e pela dor, pelo o que foi possível e pelo o que não
foi.

Ofereço-Te tudo o que fiz neste ano, o trabalho que pude
realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas
pude construir.

Apresento-Te as pessoas que ao longo destes meses amei, as
amizades novas e os antigos amores.

Os que estão perto de mim e aqueles que pude ajudar, aos com
quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.

Mas também, Senhor, hoje quero Te pedir perdão.

Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela
palavra inútil e o amor desperdiçado.

Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por
viver sem entusiasmo.

Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora venho
apresentar-Te.

Por todos meus olvidos, descuidos e silêncios, novamente Te peço perdão.

Nos próximos dias, começaremos um novo ano.

Paro a minha vida diante do novo calendário que ainda não se
iniciou e Te apresento estes dias, que somente Tu sabes se chegarei a
vivê-los.

Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a
alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.

Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda
parte um coração cheio de compreensão e paz.

Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios a palavras
mentirosas, egoístas ou que magoem.

Abre, sim, meu ser a tudo que é bom.

Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos para que as
derrame por onde passar.

Senhor, a meus amigos que lêem esta mensagem, enche-os de
sabedoria, paz e amor.

E que nossa amizade dure para sempre em nossos corações.

Enche-me também, de bondade e alegria para que todas as pessoas
que eu encontrar no meu caminho possam descobrir em mim um pouquinho
de Ti.

Dá-nos um ano feliz e ensina-nos a repartir felicidade.

Amém!

ELOGIO À LÓGICA DE SÃO JOSÉ

São José deveria ser o modelo de cada esposo e de cada pai católico.
É óbvia a preocupação dos autores do Novo Testamento, de silenciar
sobre Maria e José, para evitar que pessoas com dificuldade de
interpretação, passassem a adorar esses Santos maiores, o que seria o
começo da derrocada do Cristianismo, cujo sinônimo perfeito é, de há
muito, Catolicismo.
Mas é óbvia, também, a perfeição de suas condutas.

Por isto, no Advento, escolhemos um texto que faz elogio à lógica de
São José, do qual tudo de bom se pode dizer.
São José, que embora carpinteiro, é modelo de príncipe, uma vez que
era de nobre linhagem, era descendente da Casa do Rei Davi.
Mas qual foi um lance da vida de São José em que ele levou a lógica
até o heroísmo ? Diz-nos o Prof. Plínio Correa de Oliveira:


"Foi o episódio muito conhecido, quando ele viu que Nossa Senhora
tinha concebido um filho do qual ele não era pai. O Evangelho aborda o
assunto. Ele foi colocado diante de uma sItuação absurda, pois
Nossa Senhora era evidentemente santa. Disso ele não podia duvidar,
porque a santidade dEla reluzia de todos os modos possíveis. Mas, de
outro lado, estava criada uma situação que ele não conhecia, e com a
qual ele não podia conviver. Em vez de denunciá-La como ordenava a Lei
hebraica, ele pensou na única saída lógica: `Quem está de mais nesta
casa não é essa Mãe, que aqui é a dona e rainha; nem o filho que Ela
concebeu. Alguém está de mais, e esse alguém sou eu. Vou abandonar a
casa e sumir. Não compreendo tal mistério, mas contra ele não me
levantarei. Passarei meus dias longe, venerando o mistério que não
entendi'.
"E resolveu, quando fosse meia-noite, abandonar a casa, fugir,
deixando Nossa Senhora com o fruto de suas entranhas.

Diante do incompreensível, a lógica do castíssimo Esposo

"Considerem a calma de São José. Essa calma, só os homens lógicos a
têm. Ele tinha que abandonar o maior tesouro da Terra, que era Nossa
Senhora. E isso representava um sofrimento imenso, inimaginável. O
Evangelho narra que ele estava dormindo, quando apareceu o anjo em
sonho e lhe deu a explicação.
"Andando ele com isto no pensamento, eis que um anjo do Senhor lhe
apareceu em sonhos, e lhe disse: José, filho de Davi, não temas
receber em tua casa Maria, tua esposa, porque o que nela foi concebido
é (obra) do Espírito Santo. Dará à luz um filho, ao qual porás o nome
de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1, 20-21).
"Assim, antes desse lance tremendo, São José dormia. Ele ia viajar e
deveria preparar-se, repousando para tal viagem. Vergado por um enorme
sofrimento, entretanto ele dormia. O anjo apareceu-lhe e explicou a
situação. Ele continuou o sono. Amanheceu e a vida prosseguiu
normalmente. Suma normalidade, suma coerência, suma lógica! Em louvor
da lógica de São José, este rápido comentário que representa um elogio
à lógica".

Jesus

Jesus,
Neste mês, onde mais fortemente batem as vibrações
de amor por todas as partes, relembrando Sua chegada
entre nós, que possamos nos deixar envolver verdadeiramente
pela renovação: renovação de sentimentos, renovação de esperança.
Possamos deixar que Você nasça verdadeiramente para
nós, entrando em nossos corações, a fim de que a cada
dia, a cada minuto, possamos nos conduzir efetiva
e realmente em nossa própria renovação íntima.
Transformando todas as nossas ações, exercitando-nos
por e através do amor pelo trabalho no bem sem perguntar
como, onde, quanto ou com quem ou no que devemos trabalhar,
mas simplesmente servir sem medo das dificuldades,
dos obstáculos, das diferenças.
Servir, não só de palavras, mas também em todos os nossos
atos, procurando realmente nos levantar e segui-Lo,
tal qual nos chama há mais de 2000 anos.
Assim seja.

FELIZ 2010

Para ser feliz,

próspero,

vencedor,

receber amores e dádivas,

bênçãos e distinções,

podes formular votos,

tecer esperanças,

alinhavar projetos,

enumerar decisões,

vestir cores certas,

brindar à sorte.

Porém,

se no coração,

o homem velho prossegue,

se o ontem ainda te governa,

se melhoras apenas te farão,

mais forte no que te é dispensável,

então prosseguirás,

ano após ano,

imerso no mesmo tempo,

estacionário,

por livre e espotânea vontade,

de um eterno ano velho,

passado.

ANO NOVO CHEGANDO!

Ano Novo que vem chegando
Que novidades nos trazes?
Paz, Esperança, Amor,
Maravilhosas oportunidades,
Excelentes e muito capazes
De proporcionar a todos nós
Um montão de felicidades?...

Que energias permearão
Os teus dias, os teus meses,
Teus minutos, tuas horas?
Energias positivas,
De bom astral, luminosas?
Emanações condensadas
De relações amistosas?...

Que valores éticos, morais,
Nos teus trezentos e sessenta
E cinco dias, tu afirmarás?
A justiça, a liberdade,
O respeito, a fraternidade?
O dever, a responsabilidade,
A união, a solidariedade?...

Ano Novo que vem chegando
Nada te compete fazer!
Os homens e as mulheres,
No seu que-fazer diário,
É que devem construir, cada dia
Do teu novo calendário,
Um tempo melhor de viver!

Nada poderá melhor ser
Neste ano dois mil e dez,
Sem a firme vontade de todos
E, de cada um, em fazer
As mudanças em suas vidas
Que querem e desejam ver
No mundo acontecer...

Se tal não fizermos, então
Um Novo Ano teremos
Com a cara do Ano Velho,
E prá que reclamação?
A mudança comecemos!
Mude já! Mude primeiro
Que os outros te imitarão!

AS FORÇAS DO AMANHÃ

Ninguém vive só.

Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.

Nossos atos possuem linguagem positiva.

Nossas palavras influenciam à distância.

Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.

Ações e reações caracterizam-nos a marcha.

Assim, é necessário saber que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.

Nossa conduta é um livro aberto que denuncia nossa condição interior.

Muitos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções.

Quantas frases, aparentemente inexpressivas, que saem da nossa boca e estabelecem grandes acontecimentos.

A cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal.

Dirigentes arrastam dirigidos.

Administrados inspiram administradores.

Qual caminho nossa atitude está indicando?

Um pouco de fermento leveda toda a massa.

Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial. Cuidado, pois, com o alimento invisível que você fornece às vidas que o rodeiam.

Em momentos de indignação, uma palavra mal colocada pode ser o estopim para induzir o próximo ao cometimento de desatinos de conseqüências irreversíveis.

Um comentário maldoso talvez se multiplique ao infinito, causando na vida alheia dores e humilhações intensas.

O pai que não cumpre os compromissos assumidos com os filhos pode suscitar nestes a idéia de que não é importante manter a palavra dada.

Esse exemplo negativo pode multiplicar-se por gerações.

O chefe que não assume a responsabilidade pela orientação que dá aos subordinados instala a desconfiança em sua equipe.

Em momentos de crise, a ausência de coesão no ambiente de trabalho pode levar uma empresa à falência, em prejuízo de toda a coletividade.

Por outro lado, comentar as virtudes de alguém que cometeu um pequeno deslize talvez faça cessar a maledicência.

Em momentos de distúrbio, quem consegue manter o equilíbrio e a paz, exteriorizando isso mediante atos e palavras, faz murchar a insânia dos demais.

Não raro tal conduta provoca um generalizado constrangimento, pela imediata e coletiva percepção do equívoco em que se incidia.

Não há nada como a grandeza alheia para fazer o homem perceber sua própria pequenez.

Defender corajosamente os mais fracos quiçá tenha o condão de motivar outras pessoas a também protegerem os desvalidos.

Manter-se honesto e íntegro, mesmo em face das maiores tentações, talvez seduza outros para a causa do bem.

A visão da generosidade em franca atividade é um grande consolo, em um mundo onde o egoísmo grassa.

Por se afigurar admirável a prática de virtudes, há tendência de alguém genuinamente virtuoso ser admirado e imitado.

Nosso destino se desdobra em correntes de fluxo e refluxo.

As forças que exteriorizamos hoje, potencializadas pelos atos que inspiramos, voltarão a nossa vida amanhã.

Desse modo, nunca é demais prestar atenção no testemunho que damos.

Será nossa presença um fator de equilíbrio no mundo?

Por força da lei de causa e efeito, que opera no universo, recebemos o que damos.

Se desejamos paz, compreensão e conforto, devemos oferecê-los ao próximo, por meio de nossos sentimentos, atos e palavras.

Pensemos nisso.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

TENHA

TENHA fortaleza de ânimo, para resistir a todos os embates e tempestades do caminho.

Não se iluda: mesmo a estrada do bem está cheia de tropeços e dificuldades...

Continue, porém!

Não dê ouvidos às pedras colocadas pela inveja, pelo ciúme, pela intriga...

Marche de cabeça erguida, confiantemente, e vencerá todos os obstáculos da caminhada.

E, se for ferido, lembre-se de que as cicatrizes serão luzes que marcarão a sua vitória.

Às vezes

"Às vezes, nos será possível auxiliar alguém apenas com o silêncio; há pessoas que, em nos procurando, estão procurando apenas quem se mostre disposto a ouví-la - falando aos nossos ouvidos, é como se estivessem falando aos ouvidos de DEUS!..."

Uma História

Ela fala da vida de uma coléga de escola, nos idos de 1940 esta moça era
muito rica e quando fez 18 anos ganhou um carro, e era a única mulher a ter
carro na epoca pois era artigo de luxo. Mas a garota de nossa estória ganhou
o carro mas quando tinha uns 22 ou 23 anos começou a se apresentar uma
doença irrevercivel, e que todos os médicos das principais capitais não
sabiam mais o que fazer. Então ela procurou uma orientação espiritual e lá
lhe disseram: "FILHA VOCÊ DEVERÁ SUBIR O MORRO SE QUER ALIVIAR SEU
SOFRIMENTO, E SÓ SERÁ POSSIVEL, ALIVIANDO O SOFRIMENTO DOS SEUS IRMÃOS.
TROQUE TRABALHO POR SAÚDE".
E a moça obedeceu, e à pouco tempo atraz minha mãe teve noticias dela, ela
continua subindo o morro, fazendo roupinhas para as crianças carentes e
alimentando os famintos em troca de sua saúde. O problema dela deu uma
melhorada e estagnou, ou seja uma pessoa que tinha pouco tempo de vida ha no
minimo 50 anos atráz, continua trabalhando.
Minha sugestão é trabalhe pelos teus necessitádos mais próximos, se não tem
dinheiro, dê seu tempo, empreste seu ouvido, vá contar estórias para as
criancinhas nos hospitais. Não sei qual seu quadro, mas faça o que
tiver ao seu alcance.
TROQUE TRABALHO POR SAÚDE

LUZ BRILHANTE

"O Senhor é a minha luz! Ele ilumina a escuridão da minha vida".
2 Samuel 22:29
Esta noite, apague todas as luzes de sua casa.
Vai ficar tudo escuro. Acenda de novo. Sua casa está cheia de luz novamente.
Deus age dessa forma.
Nosso mundo inteiro brilha quando sabemos que Deus nos ama.
"O amor de Deus é tão brilhante,
que ilumina a noite e a torna fascinante!"

A Caridade é assim.

Um escreve, outro lê.
Um fala, outro aprende.
Um doa, outro se alimenta.
Um ora, outro recebe.
Um abençoa, outro agride.
Um ama em solidão e todos um dia por Ele, renascerão.
Quase sempre recebemos e não valorizamos as mãos que nos levantam e abençoam a caminhada... Somente lembramos desses anjos silenciosos quando os perdemos.

ANO NOVO

“Prepare-se para o Ano Novo com pensamentos muito positivos. O que aconteceu foi bom, o que está acontecendo agora é muito bom e o que está por vir será melhor ainda. Você, que é mestre do passado, presente e futuro, tem a fé de que o tempo é benevolente, o Pai é benevolente e você é um benfeitor do mundo. Lembre-se: Não pode acontecer nada que não seja benevolente!"

ANO NOVO

O tempo se dilui no eterno.
Feliz homem novo!
Rompe as máscaras emboloradas
da infância espiritual.
Amadurece a alma e em contrição,
agradece o renascer de cada aurora,
sem tempo.
A cada passo, um degrau!
A cada lágrima, uma nova lição.
Aceita a luz da verdade
Cresce!
Ascende a patamares.
Estende o coração infinito...
Engrandece-lhe o belo da virtude
Tudo renovado, feliz e novo!

FELIZ 2010

Para ser feliz,

próspero,

vencedor,

receber amores e dádivas,

bênçãos e distinções,

podes formular votos,

tecer esperanças,

alinhavar projetos,

enumerar decisões,

vestir cores certas,

brindar à sorte.

Porém,

se no coração,

o homem velho prossegue,

se o ontem ainda te governa,

se melhoras apenas te farão,

mais forte no que te é dispensável,

então prosseguirás,

ano após ano,

imerso no mesmo tempo,

estacionário,

por livre e espotânea vontade,

de um eterno ano velho,

passado.

A Ferramenta do Bem

1- A NECESSIDADE DE FAZER O BEM:

Uma das questões cruciais e que funciona como um divisor de águas da Doutrina espírita em relação a outras religiões é a necessidade de se praticar o bem para o desenvolvimento espiritual. As palavras de Jesus4, “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” e o exposto na sua parábola do Bom Samaritano tornam bem claro esta questão. Não nos basta ser bons e pertencer ao grupo A ou B. É imperioso praticarmos o bem. A lei é de amor e o amor é que nos elevará. Por isso, o espiritismo cristão deve estar vinculado a prática da beneficência e este artigo buscará elucidar algumas razões desse imperativo.


2- A PERSPECTIVA INTERVENCIONISTA:

Ao contrário da história religiosa da humanidade, repleta de isolamentos, reclusões, clausuras e retiros espirituais, na busca de nos isolarmos do mundo3, inspirados nas temáticas do Filósofo Rosseau da Revolução Francesa, que pregava o corrompimento do homem bom pelo mundo, a perspectiva espírita enunciada por Kardec na sua máxima4 “fora da caridade não há salvação”, incita-nos ao contato com o mundo na busca de transformá-lo e averba que o mundo somente se transformará quando transformarmos a nós mesmos. Ou seja, o espiritismo tem esse caráter intervencionista nas questões que se apresentem diante do cristão, combatendo a omissão e o isolamento, demonstrando que é na luta do mundo que crescemos rumo a perfeição.

A reforma íntima é uma necessidade. Paradoxalmente, não haverá reforma íntima sem contato com o nosso próximo, mais próximo ou não. Como amar sem ter ação para o amor. Como perdoar sem ter objeto de perdão.


3- FAÇA VOCÊ MESMO:

Na década de oitenta nos deliciávamos com revistas que nos ensinavam a fazer os pequenos reparos de nossa residência. Essa lógica do “faça você mesmo” também se aplica a questão da prática do bem. Jesus já asseverava4 : “Vai tu e faze o mesmo”, reforçando a necessidade da ação no bem ser realizada pessoalmente. As pessoas que nos rodeiam são a nossa ferramenta de progresso e não podemos olvidar que o nosso coração é um músculo poderoso, que precisa ser exercitado no sentido físico e principalmente no sentido espiritual.

Na prática do bem não cabe terceirização. Mandar entregar na porta do centro espírita não tem o valor de se envolver na entrega. A prática do bem deve ser bilateral, ajudando a quem dá e permitindo a reflexão de quem recebe. Esse é o princípio que rege o Bônus-Hora6 descrito em Nosso Lar por André Luís. Somente tem valor quando permite a reflexão e reforma de quem praticou a ação. Caso contrário, instauraríamos um ranking de doações volumosas que nos conduziriam a “salvação”, como na época das indulgências. Recordemos a passagem do óbolo da viúva, onde valeu mais aos olhos de Jesus aquela que tirou do seu próprio sustento. A matemática divina funciona subjetivamente.


4- OS MOVIMENTOS SOCIAIS:

Outrossim, consideremos sempre que “movimentos geram movimentos”. A nossa ação no bem sempre se alinhará com outras iniciativas que em composição gerarão movimentos sociais em prol dos nossos irmãos menos favorecidos. Nenhum benemérito fundador fez ou faz tudo sozinho em qualquer obra assistencial.

Entretanto, constatamos também que a sociedade influencia o espiritismo, por ser esse uma parcela dela. Na década de 70/80, fruto de conjunturas políticas, as pessoas se engajavam em movimentos sociais, onde existiam iniciativas diversas de preocupação com o coletivo, no campo da assistência, do ambientalismo e da educação. Podemos citar os grupos ambientais, o Projeto Rondon e os movimentos de Alfabetização de adultos. No espiritismo, observamos o florescer de caravanas, campanhas e iniciativas diversas no campo assistencial, onde as casas espíritas logo buscavam atrelar a sua programação diversas atividades assistenciais com a participação de seus freqüentadores.

Na década de 90, observamos o individualismo campear em nossa sociedade, onde a tecnologia nos fez cada vez mais desiguais e isolados e estabeleceu níveis de conforto e divisão social nunca antes vistos. Hoje, o indivíduo pode pedir as suas compras pela internet, assistir ao filme no shopping transitando pelas ruas sem sair de seu automóvel, vivendo sem conviver, isolado no seu mundo e nas suas necessidades. No movimento espírita, observamos a explosão dos romances, falando de uma esperança passiva e a busca de um esoterismo voltado para previsões futurísticas e a busca da paz por fórmulas e meios exteriores, sem contar a desenfreada busca da cura do corpo.


5- TERAPIAS E AUTO-AJUDA:

Esses fatores geram uma tendência atual de terapizar-se tudo, em um “psicologismo” que reduz a problemática da criatura humana a solução por um simples diálogo como um passe de mágica. Os aspectos psicológicos da criatura são fundamentais, mas não podemos nos esquecer das questões do Coletivo. Essa preocupação com o indivíduo deságua em um conceito que muitos se equivocam em classificar as nossas obras espíritas que é a auto-ajuda.

Podemos compreender a auto-ajuda como aquela literatura que expõe a felicidade como uma questão de disposição pessoal, de se sentir bem, de acreditar e se programar mentalmente para isso. Infelizmente, uma questão tão complexa aparece reduzida a uma questão da vontade momentânea indivíduo.


6- A FELICIDADE:

Isso ocorre pois o nosso conceito de felicidade está difuso. A felicidade está associada a ter coisas, ter status, ter reconhecimentos e direitos. Esquecemos que a vida é uma balança de direitos e deveres. Não há felicidade egoística. Não há como ser feliz se o nosso irmão está infeliz, se no mundo ainda há infelicidade. Por isso, Kardec assevera que a felicidade na Terra é relativa4. Confundimos hoje o nosso conceito de felicidade, ignorando que a felicidade está implícita no desejo de um mundo melhor. Um mundo que será construído por nós e que seremos felizes nesse processo e não se buscarmos diminuir tantos números do nosso manequim ou se não estamos nos aceitando com o nariz que nós nascemos. A felicidade transcende tudo isso e a sua conquista deve se fazer sem muletas.


7- O PARADIGMA HOLÍSTICO:

Tomando o Paradigma Holístico do mundo2, podemos ter bem claro a importância da ferramenta do bem como caminho da nossa felicidade. Segundo o livro “A canção da inteireza2”, o homem inicialmente adotou um paradigma Teocêntrico, onde tudo se prendia a um mundo sobrenatural onde a vida existiria em função deste. Inicialmente subordinados as forças da natureza, passando para os deuses antropomórficos até quando o conceito cristão de ressurreição subordinou de vez a vida na terra a espera de outro mundo, chegando ao seu auge na Idade média com as indulgências.

Com o renascentismo, quando Galileu tira a Terra do Centro do Universo, o paradigma antropocêntrico começa a levar o centro das questões para o homem, sendo este então a medida de tudo. Com os iluministas, temos o racionalismo de Descartes, onde todo conhecimento vem da razão e o Empirismo de Locke e Hume, onde todo conhecimento provém da experimentação, colocando a fonte de saber sempre pelo viés humano, reforçando através de Newton que o universo funciona como uma engrenagem determinista, gerando os modelos de pensamento para a futura sociedade industrial que através das revoluções tecnológicas se estabeleceu a vida que preza o “Ter” e o individualismo que vivemos em pleno auge nos dias de hoje. Mais uma vez, como na negritude da idade média, o homem se vê em uma encruzilhada temporal, tendo acesso aos bens de forma desigual e se preocupando cada vez mais consigo e com as suas necessidades enquanto o mundo padece da violência e do desamor.


8- O FOCO NO COLETIVO:

O paradigma Holístico propõe um novo foco. Nem no homem, nem no mundo que virá. Ele propõe que o Universo é um todo dinâmico que se relaciona. É um complexo sistema de relações e que o foco deve ser na interdependência. Toda ação que realizamos ecoa no universo e reverbera pelos outros elementos. A nossa relação é de Co-criadores, com o planeta e com a vida, sendo também co-responsáveis , como cita Emmannuel em A Caminho da luz5:

“Mas é chegado o tempo de um reajustamento de todos os valores humanos. Se as dolorosas expiações coletivas preludiam a época dos últimos “ais” do Apocalipse, a espiritualidade tem de penetrar as realizações do homem físico, conduzindo-as para o bem de toda a humanidade (Grifo nosso) .”

Ou seja, o foco deve ser no bem de toda a humanidade, inclusive dos animais, das plantas e dos minerais, habitantes de nosso globo. O nosso desenvolvimento espiritual é uma responsabilidade individual que somente tem sentido no coletivo. Esse deve ser o foco. O espiritismo como doutrina libertadora e transformadora das consciências, para que entendamos que a solução de nossos problemas está na solução dos problemas do mundo e que os nossos grandes vultos, dentro da sua dimensão humana, também tinham seus problemas e não se imobilizaram em uma postura passiva, partindo para a Terapia da prática do bem, ferramenta que cura os nossos males e de nossos semelhantes.


9- AMAR A SI MESMO E A DEUS ATRAVÉS DO PRÓXIMO:

Sabemos que a auto-estima e o amor a si mesmo é uma condição fundamental, para que não incorramos novamente em flagelações e autocomiserações de outras épocas. Mas, faz-se mister amar a si mesmo e a Deus através do próximo, dentro do enunciado evangélico4 de que quando fazemos a um destes pequeninos, é ao Mestre que fazemos. A palavra Bem-estar não existe no dicionário espírita-cristão associada ao próprio bem da pessoa, pois metodologia nenhuma trará o nosso bem se não envolver o bem de nossos irmãos. Como amar a si mesmo se não amamos o mundo, a natureza e os nossos irmãos.


10- O TRABALHO NA CASA ESPÍRITA:

Após falarmos da evolução histórica do planeta, terminamos por nos defrontar com a nossa realidade diante da prática do bem. O que temos feito? A casa espírita é a Oficina que deve viabilizar as equipes que permitam aos freqüentadores a oportunidade de abraçar cada irmão, pois “a disciplina antecede a espontaneidade6” e se nos disciplinarmos para o bem no trabalho organizado, o nosso coração romperá o gelo de nossa sociedade para que possamos estender seu amor aos próximos mais próximos e a nós mesmos.

Cabe-nos a construção na juventude do hábito da prática do bem desde cedo1, para que tenhamos como objetivos que todos sejam em um futuro trabalhadores e colaboradores da casa espírita, doando-se nas frentes que são inúmeras. Espíritas envolvidos e comprometidos com a causa da Casa espírita na construção de um mundo melhor. Um sonho, talvez, uma utopia, não.


11- CONCLUSÃO:

A ferramenta da nossa evolução está bem claro nas palavras do Espírito de Verdade4:

“Espíritas, Amai-vos é o primeiro mandamento. Instrui-vos é o segundo”

E como não cremos no amor como verbo intransitivo, cabe-nos utilizar esta ferramenta no palco do mundo para o nosso crescimento, na luta diária, onde realmente descobrimos quem somos e o que necessitamos ainda aperfeiçoar. Sem fórmulas mágicas...

COMPREENSÃO

As freqüentes guerras que ocorrem em certas partes do mundo costumam causar estupefação.

Será que os habitantes desses países não percebem o quanto seu comportamento é desarrazoado?
Para viver em paz, não compensaria um esforço com vistas ao entendimento?

Por que não ceder em algumas coisas, em nome de uma vida mais digna?

Tais reflexões freqüentemente povoam nosso pensamento.

Assumindo a postura de virtuosa indignação com os desatinos desses irmãos de longe, não percebemos que cometemos o mesmo equívoco que eles, em nosso dia-a-dia.

Felizmente, não jogamos bombas nos vizinhos e nem metralhamos os parentes.

Mas muito pouco nos esforçamos para compreender os valores e as dificuldades do próximo.

A falta de compreensão é a origem de toda discórdia, grande ou pequena.

Se nos colocássemos no lugar do outro, antes de condená-lo, certamente seríamos menos rigorosos em nosso julgamento.

Há em nossa sociedade o lamentável hábito da maledicência.

Quando alguém comete um equívoco, não tardam os comentários maldosos sobre sua pessoa.

Isso ocorre com quem demonstra desequilíbrios na área da sexualidade, não possui bom desempenho profissional ou enfrenta dificuldades financeiras, dentre inúmeras outras situações.

A falha de alguém parece ser a senha que autoriza a sociedade a comentar sua vida, denegrindo-o.

As virtudes e os esforços do faltoso são desconsiderados, realçando-se os seus pretensos defeitos.

O espantoso é que esse hábito nefasto grassa em uma sociedade cuja maioria absoluta afirma-se cristã.

Ocorre que ser cristão não significa apenas afirmar-se como tal, mas se revela no esforço para seguir as lições e os exemplos do cristo.

E Jesus, quando confrontado com a multidão que desejava apedrejar a pecadora, foi muito claro.

Ante a surpresa geral, o amigo divino sentenciou:

“Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra”.

Malgrado a clareza da lição, quase dois milênios mais tarde, a apressada condenação do semelhante ainda é uma constante.

Entretanto, para fazer juízo sobre determinada situação, é necessário conhecer todos os seus aspectos.

Em relação a alguém que nos parece leviano, o que sabemos de sua vida?

Temos conhecimento da educação e dos exemplos que recebeu em casa, durante a infância?

Cogitamos sobre as inúmeras tentações a que resistiu, antes de sucumbir?

Conhecemos a solidão que lhe caracteriza os dias?

Temos noção das dificuldades com que diariamente convive?

Podemos vislumbrar a enormidade de seu desconforto ou de seu remorso?

Tais reflexões bem evidenciam o quanto somos rasos e apressados em julgar o semelhante, que talvez possua uma fibra moral bem maior do que a nossa.

Na verdade, para julgar alguém seria necessário ter vivido a sua tragédia, partilhado a sua dor, em toda a extensão.

Somente assim saberíamos o real motivo de suas ações.

Na falta desse conhecimento, é medida salutar abstermo-nos de comentar a vida alheia.

Façamos um esforço para compreender quem nos parece em falta.

Reflitamos sobre a condição humana de nossos semelhantes, falhos como nós mesmos, colocando-nos na posição de irmãos, não de juízes.

Afinal, como afirmou Jesus, apenas aquele que está sem pecado pode atirar a primeira pedra.

Portanto, antes de atirar pedras em alguém, faça uma analise da sua própria conduta.

E, por fim, lembre-se: Jesus não tinha pecados, e ainda assim não atirou pedras na mulher equivocada

ESPERANÇA!

A vida é linda é há esperança ainda...
Esperança de que sonhos tornem-se em grandes realidades
Assim como real é o nascer do sol a cada dia.
Assim como real é o desabrochar das flores,
Assim como a noite estrelada.
Assim como depois da tarde o anoitecer.
Assim como tudo tem seu ciclo a cada dia.

Assim é a esperança, aguardando a realidade de que sonhos sejam palpáveis.
De que sonhos sejam tocados, sentidos, vividos.
E dentro da esperança, de cada minuto vivido, a cada sol que morre no poente,
Nasce a esperança no coração da gente.

Descobrindo a Grandeza das Coisas Anônimas

Leve seus filhos a encontrar os grandes motivos
para serem felizes nas pequenas coisas.
Uma pessoa emocionalmente superficial precisa
de grandes eventos para ter prazer.
Uma pessoa profunda encontra prazer nas
coisas ocultas.
Uma pessoa profunda sente prazer nos fenômenos aparentemente imperceptíveis:

no movimento das nuvens,
no bailar das borboletas,
no abraço de um amigo,
no beijo de quem ama,
num olhar de cumplicidade,
no sorriso solidário de um desconhecido.

Felicidade não é obra do acaso.
Felicidade é um treinamento.
Treine suas crianças para serem excelentes
observadoras.
Saia pelos campos ou pelos jardins, faça-as
acompanhar o desabrochar de uma flor e
descubra, juntamente com elas, o belo invisível.
Sinta com seus olhos as coisas lindas que estão
ao seu redor.

Leve os jovens a enxergar
os singelos momentos,
a força que surge nas perdas,
a segurança que brota do caos,
a grandeza que emana
dos pequenos gestos.

As crianças serão felizes
se aprenderem a contemplar o belo
nos momentos de glória e de fracassos ,
nas flores das primaveras e nas folhas secas
do inverno.

Eis o grande desafio da educação
da emoção !

Para muitos, a felicidade é loucura dos
psicólogos, delírio dos filósofos, alucinação
dos poetas.

Eles não entenderam que os segredos
da felicidade se escondem nas coisas simples e
anônimas, tão distantes e tão próximas deles.

MINHA PAZ

Antes que a lua se esconda,
e a noite se faça
penumbra,
sobressaltos,
guerras e trevas...
Em Paz, estou!

Entre os astros,
doce encanto se espalha
e um incenso aromático
valoriza o ar,
pelo Deus todo poderoso...
Em Paz, vou ficando!

Um cortejo de aves mágicas
o céu vai cobrindo,
e as estrelas a sorrirem
me inebriam e me fascinam,
nesta Paz que me consola,
na existência silenciosa
deste meu pequeno ser.

O silêncio, e uma sensação inédita,
despertam meu coração...
Recolho então pingos de orvalho,
e com a mão aberta
liberto o Anjo que há em mim,
numa Paz então serena,
e antes não bem sentida.

Ouço um côro
entoando lindos cânticos
que me fazem suspirar,
e em Paz adormeço
porque a noite é chegada,
para mim.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

SUA luz

SUA luz deve brilhar de dentro para fora.

Procure manifestar a todos a luz interior que vibra em você, através de seus atos e de suas palavras de compreensão e de otimismo.

Seja você mesmo sua própria luz, iluminando a todos com suas palavras de conforto e incentivo, com seu sorriso de entusiasmo e de encorajamento, com seu exemplo de fé e otimismo.

REFLEXÕES

Dor alguma se eterniza.
Não há problemas sem soluções.
Toda prova é oportunidade de crescimento.
Sem luz própria, ninguém caminha.
Toda ascensão é solitária.
O testemunho é inevitável.
As ilusões passam.
A Verdade se impõe por si mesma.
O fruto amadurece na época propícia.
Tudo está previsto na Lei.
A ordem do Universo não se subverte.
Felicidade é conquista.

Amar o próximo como a si mesmo

O mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam. Parábola dos credores e dos devedores
1. Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca dos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta questão: - "Mestre, qual o mandamento maior da lei?" - Jesus respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos." (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)
2. Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (Idem, cap. VII, v. 12.)
Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. LUCAS, cap. VI, v. 31.)
3. O reino dos céus é comparável a um rei que quis tomar contas aos seus servidores. - Tendo começado a fazê-lo, apresentaram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. - Mas, como não tinha meios de os pagar, mandou seu senhor que o vendessem a ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que lhe pertencesse, para pagamento da dívida. -O servidor, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava, dizendo: "Senhor, tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo." - Então, o senhor, tocado de compaixão, deixou-o ir e lhe perdoou a dívida. - Esse servidor, porém, ao sair, encontrando um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros, o segurou pela goela e, quase a estrangulá-lo, dizia: "Paga o que me deves." - O companheiro, lançando-se aos pés, o conjurava, dizendo: "Tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo." - Mas o outro não quis escutá-lo; foi-se e o mandou prender, par tê-lo preso até pagar o que lhe devia.
Os outros servidores, seus companheiros, vendo o que se passava, foram, extremamente aflitos, e informaram o senhor de tudo o que acontecera. - Então, o senhor, tendo mandado vir à sua presença aquele servidor, lhe disse: "Mau servo, eu te havia perdoado tudo o que me devias, porque mo pediste. - Não estavas desde então no dever de também ter piedade do teu companheiro, como eu tivera de ti?" E o senhor, tomado de cólera, o entregou aos verdugos, para que o tivessem, até que ele pagasse tudo o que devia.
É assim que meu Pai, que está no céu, vos tratará, se não perdoardes, do fundo do coração, as faltas que vossos irmãos houverem cometido contra cada um de vós. (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 23 a 35.)

4. "Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.

Dai a César o que é de César
5. Os fariseus, tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo com as suas próprias palavras. - Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre, sabemos que és veraz e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a quem quer que seja, porque, nos homens, não consideras as pessoas. Dize-nos, pois, qual a tua opinião sobre isto: É-nos permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo?
Jesus, porém, que lhes conhecia a malícia, respondeu: Hipócritas, por que me tentais? Apresentai-me uma das moedas que se dão em pagamento do tributo. E, tendo-lhe eles apresentado um denário, perguntou Jesus: De quem são esta imagem e esta inscrição? - De César, responderam eles. Então, observou-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Ouvindo-o falar dessa maneira, admiraram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram. (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 15 a 22. - S. MARCOS, cap. XII, vv. 13 a 17.)

6. A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus, abominando o tributo que os romanos lhes impunham, haviam feito do pagamento desse tributo uma questão religiosa. Numeroso partido se fundara contra o imposto. O pagamento deste constituía, pois, entre eles, uma irritante questão de atualidade, sem o que nenhum senso teria a pergunta feita a Jesus: "É-nos lícito pagar ou deixar de pagar a César o tributo?" Havia nessa pergunta uma armadilha. Contavam os que a formularam poder, conforme a resposta, excitar contra ele a autoridade romana, ou os judeus dissidentes. Mas "Jesus, que lhes conhecia a malícia", contornou a dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja dado o que lhe é devido. (Veja-se, na "Introdução", o artigo: Publicanos.)

7. Esta sentença: "Dai a César o que é de César", não deve, entretanto, ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é conseqüente daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a outrem, toda postergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A lei de amor
8. O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra -amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem.
Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos. A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa. E então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes. - Lázaro. (Paris, 1862.)

9. O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. E fato, que já haveis podido comprovar muitas vezes, este: o homem, por mais abjeto, vil e criminoso que seja, vota a um ente ou a um objeto qualquer viva e ardente afeição, à prova de tudo quanto tendesse a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções.
A um ente ou um objeto qualquer, disse eu, porque há entre vós indivíduos que, com o coração a transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento com animais, plantas e, até, com coisas materiais: espécies de misantropos que, a se queixarem da Humanidade em geral e a resistirem ao pendor natural de suas almas, que buscam em torno de si a afeição e a simpatia, rebaixam a lei de amor à condição de instinto. Entretanto, por mais que façam, não logram sufocar o gérmen vivaz que Deus lhes depositou nos corações ao criá-los. Esse gérmen se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido amiúde pelo egoísmo, torna-se a fonte das santas e doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado e árido da existência humana.
Há pessoas a quem repugna a reencarnação, com a idéia de que outros venham a partilhar das afetuosas simpatias de que são ciosas. Pobres irmãos! o vosso afeto vos torna egoístas; o vosso amor se restringe a um círculo íntimo de parentes e de amigos, sendo-vos indiferentes os demais. Pois bem! para praticardes a lei de amor, tal como Deus o entende, preciso se faz chegueis passo a passo a amar a todos os vossos irmãos indistintamente. A tarefa é longa e difícil, mas cumprir-se-á: Deus o quer e a lei de amor constitui o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que um dia matará o egoísmo, qualquer que seja a forma sob que se apresente, dado que, além do egoísmo pessoal, há também o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Disse Jesus: "Amai o vosso próximo como a vós mesmos." Ora, qual o limite com relação ao próximo? Será a família, a seita, a nação? Não; é a Humanidade inteira. Nos mundos superiores, o amor recíproco é que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam, e o vosso planeta, destinado a realizar em breve sensível progresso, verá seus habitantes, em virtude da transformação social por que passará, a praticar essa lei sublime, reflexo da Divindade.
Os efeitos da lei de amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos se reformarão, quando observarem os benefícios resultantes da prática deste preceito: Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam: fazei-lhes, ao contrário, todo o bem que vos esteja ao alcance fazer-lhes.
Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ao amor verdadeiro, ele, a seu mau grado, cede. E um ímã a que não lhe é possível resistir. O contacto desse amor vivifica e fecunda os germens que dele existem, em estado latente, nos vossos corações. A Terra, orbe de provação e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado e verá praticados na sua superfície a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João, o Evangelista. Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice o obrigaram a suspender o curso de suas prédicas, limitava-se a repetir estas suavíssimas palavras: Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros."
Amados irmãos, aproveitai dessas lições; é difícil o praticá-las, porém, a alma colhe delas imenso bem. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: "Amai-vos" e vereis a Terra em breve transformada num Paraíso onde as almas dos justos virão repousar. - Fénelon. (Bordéus, 1861.)

10. Meus caros condiscípulos, os Espíritos aqui presentes vos dizem, por meu intermédio: "Amai muito, a fim de serdes amados." E tão justo esse pensamento, que nele encontrareis tudo o que consola e abranda as penas de cada dia; ou melhor: pondo em prática esse sábio conselho, elevar-vos-eis de tal modo acima da matéria que vos espiritualizareis antes de deixardes o invólucro terrestre. Havendo os estudos espíritas desenvolvido em vós a compreensão do futuro, uma certeza tendes: a de caminhardes para Deus, vendo realizadas todas as promessas que correspondem às aspirações de vossa alma, Por isso, deveis elevar-vos bem alto para julgardes sem as constrições da matéria, e não condenardes o vosso próximo sem terdes dirigido a Deus o pensamento.
Amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam; é procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las; é considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontrareis, dentro de certo período, em mundos mais adiantados; e os Espíritos que a compõem são, como vós, filhos de Deus, destinados a se elevarem ao infinito. Assim, não podeis recusar aos vossos irmãos o que Deus liberalmente vos outorgou, porquanto, de vosso lado, muito vos alegraria que vossos irmãos vos dessem aquilo de que necessitais. Para todos os sofrimentos, tende, pois, sempre uma palavra de esperança e de conforto, a fim de que sejais inteiramente amor e justiça.
Crede que esta sábia exortação: "Amai bastante, para serdes amados", abrirá caminho; revolucionária, ela segue sua rota, que é determinada, invariável. Mas, já ganhastes muito, vós que me ouvis, pois que já sois infinitamente melhores do que éreis há cem anos. Mudastes tanto, em proveito vosso, que aceitais de boa mente, sobre a liberdade e a fraternidade, uma imensidade de idéias novas, que outrora rejeitaríeis. Ora, daqui a cem anos, sem dúvida aceitareis com a mesma facilidade as que ainda vos não puderam entrar no cérebro.
Hoje, quando o movimento espírita há dado tão grande passo, vede com que rapidez as idéias de justiça e de renovação, constantes nos ditados espíritas, são aceitas pela parte mediana do mundo inteligente. E que essas idéias correspondem a tudo o que há de divino em vós. E que estais preparados por uma sementeira fecunda: a do século passado, que implantou no seio da sociedade terrena as grandes idéias de progresso. E, como tudo se encadeia sob a direção do Altíssimo, todas as lições recebidas e aceitas virão a encerrar-se na permuta universal do amor ao próximo. Por aí, os Espíritos encarnados, melhor apreciando e sentindo, se estenderão as mãos, de todos os confins do vosso planeta. Uns e outros reunir-se-ão, para se entenderem e amarem, para destruírem todas as injustiças, todas as causas de desinteligências entre os povos.
Grande conceito de renovação pelo Espiritismo, tão bem exposto em O Livro dos Espíritos; tu produzirás o portentoso milagre do século vindouro, o da harmonização de todos os interesses materiais e espirituais dos homens, pela aplicação deste preceito bem compreendido: "Amai bastante, para serdes amados." Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris. (1863.)

O egoísmo
11. O egoísmo, chaga da Humanidade, tem que desaparecer da Terra, a cujo progresso moral obsta. Ao Espiritismo está reservada a tarefa de fazê-la ascender na hierarquia dos mundos. O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. Digo: coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer-se a si mesmo, do que para vencer os outros. Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. E a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens.
Jesus vos deu o exemplo da caridade e Pôncio Pilatos o do egoísmo, pois, quando o primeiro, o Justo, vai percorrer as santas estações do seu martírio, o outro lava as mãos, dizendo: Que me importa! Animou-se a dizer aos judeus: Este homem é justo, por que o quereis crucificar? E, entretanto, deixa que o conduzam ao suplício.
É a esse antagonismo entre a caridade e o egoísmo, à invasão do coração humano por essa lepra que se deve atribuir o fato de não haver ainda o Cristianismo desempenhado por completo a sua missão. Cabem-vos a vós, novos apóstolos da fé, que os Espíritos superiores esclarecem, o encargo e o dever de extirpar esse mal, a fim de dar ao Cristianismo toda a sua força e desobstruir o caminho dos pedrouços que lhe embaraçam a marcha. Expulsai da Terra o egoísmo para que ela possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a Humanidade envergar sua veste viril, para o que cumpre que primeiramente o expilais dos vossos corações. - Emmanuel. (Paris, 1861.)

12. Se os homens se amassem com mútuo amor, mais bem praticada seria a caridade; mas, para isso, mister fora vos esforçásseis por largar essa couraça que vos cobre os corações, a fim de se tornarem eles mais sensíveis aos sofrimentos alheios. A rigidez mata os bons sentimentos; o Cristo jamais se escusava; não repelia aquele que o buscava, fosse quem fosse: socorria assim a mulher adúltera, como o criminoso; nunca temeu que a sua reputação sofresse por isso. Quando o tomareis por modelo de todas as vossas ações? Se na Terra a caridade reinasse, o mau não imperaria nela; fugiria envergonhado; ocultar--se-ia, visto que em toda parte se acharia deslocado. O mal então desapareceria, ficai bem certos.
Começai vós por dar o exemplo; sede caridosos para com todos indistintamente; esforçai-vos por não atentar nos que vos olham com desdém e deixai a Deus o encargo de fazer toda a justiça, a Deus que todos os dias separa, no seu reino, o joio do trigo.
O egoísmo é a negação da caridade. Ora, sem a caridade não haverá descanso para a sociedade humana. Digo mais: não haverá segurança. Com o egoísmo e o orgulho, que andam de mãos dadas, a vida será sempre uma carreira em que vencerá o mais esperto, uma luta de interesses, em que se calcarão aos pés as mais santas afeições, em que nem sequer os sagrados laços da família merecerão respeito. Pascal. (Sens, 1862.)

A fé e a caridade
13. Disse-vos, não há muito, meus caros filhos, que a caridade, sem a fé, não basta para manter entre os homens uma ordem social capaz de os tornar felizes. Pudera ter dito que a caridade é impossível sem a fé. Na verdade, impulsos generosos se vos depararão, mesmo entre os que nenhuma religião têm; porém, essa caridade austera, que só com abnegação se pratica, com um constante sacrifício de todo interesse egoístico, somente a fé pode inspirá-la, porquanto só ela dá se possa carregar com coragem e perseverança a cruz da vida terrena.
Sim, meus filhos, é inútil que o homem ávido de gozos procure iludir-se sobre o seu destino nesse mundo, pretendendo ser-lhe licito ocupar-se unicamente com a sua felicidade.Sem dúvida, Deus nos criou para sermos felizes na eternidade; entretanto, a vida terrestre tem que servir exclusivamente ao aperfeiçoamento moral, que mais facilmente se adquire com o auxílio dos órgãos físicos e do mundo material. Sem levar em conta as vicissitudes ordinárias da vida, a diversidade dos gostos, dos pendores e das necessidades, é esse também um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade. Com efeito, só a poder de concessões e sacrifícios mútuos podeis conservar a harmonia entre elementos tão diversos.
Tereis, contudo, razão, se afirmardes que a felicidade se acha destinada ao homem nesse mundo, desde que ele a procure, não nos gozos materiais, sim no bem. A história da cristandade fala de mártires que se encaminhavam alegres para o suplício. Hoje, na vossa sociedade, para serdes cristãos, não se vos faz mister nem o holocausto do martírio, nem o sacrifício da vida, mas única e exclusivamente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade. Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé. -Espírito protetor. (Cracóvia, 1861.)

Caridade para com os criminosos
14. A verdadeira caridade constitui um dos mais sublimes ensinamentos que Deus deu ao mundo. Completa fraternidade deve existir entre os verdadeiros seguidores da sua doutrina. Deveis amar os desgraçados, os criminosos, como criaturas, que são, de Deus, às quais o perdão e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem, como também a vós, pelas faltas que cometeis contra sua Lei. Considerai que sois mais repreensíveis, mais culpados do que aqueles a quem negardes perdão e comiseração, pois, as mais das vezes, eles não conhecem Deus como o conheceis, e muito menos lhes será pedido do que a vós.
Não julgueis, oh! não julgueis absolutamente, meus caros amigos, porquanto o juízo que proferirdes ainda mais severamente vos será aplicado e precisais de indulgência para os pecados em que sem cessar incorreis. Ignorais que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza e que o mundo nem sequer como faltas leves considera?
A verdadeira caridade não consiste apenas na esmola que dais, nem, mesmo, nas palavras de consolação que lhe aditeis. Não, não é apenas isso o que Deus exige de vós. A caridade sublime, que Jesus ensinou, também consiste na benevolência de que useis sempre e em todas as coisas para com o vosso próximo. Podeis ainda exercitar essa virtude sublime com relação a seres para os quais nenhuma utilidade terão as vossas esmolas, mas que algumas palavras de consolo, de encorajamento, de amor, conduzirão ao Senhor supremo.
Estão próximos os tempos, repito-o, em que nesse planeta reinará a grande fraternidade, em que os homens obedecerão à lei do Cristo, lei que será freio e esperança e conduzirá as almas às moradas ditosas. Amai-vos, pois, como filhos do mesmo Pai; não estabeleçais diferenças entre os outros infelizes, porquanto quer Deus que todos sejam iguais; a ninguém desprezeis. Permite Deus que entre vós se achem grandes criminosos, para que vos sirvam de ensinamentos. Em breve, quando os homens se encontrarem submetidos às verdadeiras leis de Deus, já não haverá necessidade desses ensinos: todos os Espíritos impuros e revoltados serão relegados para mundos inferiores, de acordo com as suas inclinações.
Deveis, àqueles de quem falo, o socorro das vossas preces: é a verdadeira caridade. Não vos cabe dizer de um criminoso: ~ um miserável; deve-se expurgar da sua presença a Terra; muito branda é, para um ser de tal espécie, a morte que lhe infligem." Não, não é assim que vos compete falar. Observai o vosso modelo: Jesus. Que diria ele, se visse junto de si um desses desgraçados? Lamentá-lo-ia; considerá-lo-ia um doente bem digno de piedade; estender-lhe-ia a mão. Em realidade, não podeis fazer o mesmo; mas, pelo menos, podeis orar por ele, assistir-lhe o Espírito durante o tempo que ainda haja de passar na Terra. Pode ele ser tocado de arrependimento, se orardes com fé. E tanto vosso próximo, como o melhor dos homens; sua alma, transviada e revoltada, foi criada, como a vossa, para se aperfeiçoar; ajudai-o, pois, a sair do lameiro e orai por ele. Elisabeth de França. (Havre, 1862.)

Deve-se expor a vida por um malfeitor?
15. Acha-se em perigo de morte um homem; para o salvar tem um outro que expor a vida. Sabe-se, porém, que aquele é um malfeitor e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Deve, não obstante, o segundo arriscar-se para o salvar?
Questão muito grave é esta e que naturalmente se pode apresentar ao espírito. Responderei, na conformidade do meu adiantamento moral, pois o de que se trata é de saber se se deve expor a vida, mesmo por um malfeitor. O devotamento é cego; socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o inimigo da sociedade, a um malfeitor, em suma. Julgais que será somente à morte que, em tal caso, se corre a arrancar o desgraçado? E, talvez, a toda a sua vida passada. Imaginai, com efeito, que, nos rápidos instantes que lhe arrebatam os derradeiros alentos de vida, o homem perdido volve ao seu passado, ou que, antes, este se ergue diante dele. A morte, quiçá, lhe chega cedo demais; a reencarnação poderá vir a ser-lhe terrível. Lançai-vos, então, ó homens; lançai-vos todos vós a quem a ciência espírita esclareceu; lançai-vos, arrancai-o à sua condenação e, talvez, esse homem, que teria morrido a blasfemar, se atirará nos vossos braços. Todavia, não tendes que indagar se o fará, ou não; socorrei-o, porquanto, salvando-o, obedeceis a essa voz do coração, que vos diz: "Podes salvá-lo, salva-o!" - Lamennais. (Paris, 1862.).