segunda-feira, 16 de novembro de 2009

FALANDO SOBRE LEALDADE... SINCERIDADE

São lindos sentimentos, mas atualmente, algo muito difícil para se definir, e mais ainda para se encontrar.

Como é difícil sermos leais, sinceros. Existem ocasiões em que a verdade nos vem até a garganta mas, por educação, por respeito, a guardamos.

Por vezes, temos vontade de dizer certas coisas para uma pessoa que as merece ouvir, mas nos calamos para não criar uma situação ruim.

Isto quer dizer que não podermos ser sinceros? Certamente que se seguirmos nossa consciência vamos descobrir que existem situações em que a sinceridade se impõe, em que temos de ser leais, pelo menos conosco mesmo.

Por exemplo, nas questões de amizade. Com os amigos temos que ser sinceros. Sim, mas nem tanto, pois às vezes chegamos à conclusão de que a melhor maneira de conservar uma boa amizade será deixarmos pra lá alguma coisa. Mas se assim agirmos, não estaremos sendo leais com o sentimento amizade.

Contudo, se um amigo nos ofendeu voluntariamente ou não, é quando devemos usar de nossa sinceridade e, ao invés de simplesmente nos magoarmos e nos calarmos, devemos procurá-lo, fazendo com que ele veja sua inconveniência, e darmos a oportunidade para que ele explique a atitude e se desculpe. Isso é ser amigo. Mostrar um eventual erro, e dar-lhe a chance de uma explicação, pois entre amigos, nunca deve haver problemas pendentes.

Quantas vezes, inadvertidamente, magoamos alguém, quer seja por atos ou por palavras, e isso acontece porque não podemos conhecer o íntimo de todas as pessoas que nos rodeiam, não podemos saber que determinadas atitudes, ou palavras, normais para nós, possam ofender ou magoar alguém. Como sair dessa ? Seremos leais conosco, ou com ele?

Uma coisa é certa, como temos o dom da palavra e do pensamento, o que acho mais coerente e lógico, é que, se alguma coisa nos magoa, devemos com alguma habilidade, chamar a atenção de quem nos magoou, para o que o mesmo não repita a mesma mancada (óbvio, não devemos ir "com os pés no peito"), pois não houve a intenção de magoar, foi simplesmente uma mancada, e elas são perdoáveis. Acho que ninguém pode dizer que nunca, jamais, em tempo algum, deu algum fora.

Agora, é lógico de que, sabedores de que tal atitude, tal palavra, tais termos vão magoar alguém, a repetição TEM que ser evitada. Existe a respeito, um célebre provérbio latino que diz: errare humanum est, e eu acrescento, repetirem errum, burrarum est.

Então, crianças, se alguém nos magoar, ou for inconveniente, o melhor a fazer é procurar esse alguém e ser franco, usar de uma sincera lealdade. Tal atitude é muito melhor do que um afastamento inexplicável. Inexplicável, porque quem nos chateou, não está sabendo disso e, se não nos abrirmos, nunca ficará sabendo.

Outro ponto importante que muita gente "se esquece" de fazer, é reconhecer erros cometidos. Realmente, é difícil "dar o braço a torcer". Aquele tradicional : "Desculpe, eu estava errado", tem que sair a "forceps". Pouca gente gosta de admitir que errou.

Principalmente entre amigos não podem existir tais veleidades, senão deixa de existir a sinceridade, e, por tabela, a amizade vai para o espaço...

Quando existe o envolvimento amoroso então, a base de tudo TEM que ser a sinceridade, TEM que haver lealdade, se quisermos que a relação seja duradoura. O amor resiste bem menos do que a amizade a atitudes dúbias. Namorados não costumam esquecer as falsetas.

Agora convenhamos, uma vez que existe um ditado que diz que "a mentira tem pernas curtas", não seria mais fácil usar-se a sinceridade do que ficar inventando histórias?

E como são importantes as boas e sinceras amizades. Sentindo que o amigo (a) é uma pessoa sincera e leal, pedimos auxílio, fazemos confidências, pois sabemos que do outro lado existe alguém cuja franqueza e amizade nos permite certos desabafos. Não tenham dúvidas de que isso é tão bom para um lado, quanto para o outro., pois é muito bom saber-se que outras pessoas confiam em nós.

A sinceridade é que ajuda a manter as boas amizades.

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