quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Filosofia de Compreensão

transcurso de um dia não faltam motivos para revides,
agressões, quedas morais.

Uma pessoa desatenta choca-se contigo e não se desculpa. Outra, irreverente, diz-te um doesto e segue, sorrindo. Mais alguém, em desequilíbrio, não oculta a animosidade que lhe inspiras.
Outrem mais, de quem sabes que te censura e, mentindo contra ti, acusa-te, levianamente... Tens vontade de reagir.
“Também sou humano” – costumas pensar. Somente que reações semelhantes àquelas não resolvem o problema.
Deves nivelar-te às pessoas, pelas suas conquistas e títulos de
enobrecimento, numa linha superior, e não pela sua mesquinhez.
Ninguém passa, na Terra, sem provar a taça da incompreensão.
Cada qual julga os outros pelos próprios critérios, mediante a
sua forma de ser, como é natural.
O que se não possui é desconhecido; portanto,

difícil de identificado noutrem.

* * *
Não é necessário que se te despersonalizes evitando apresentar- te conforme és. Faz-se mister que te superes vencendo a parte negativa do teu caráter, aquela que censuras nos outros. Lapidando as tuas arestas, tornar-te-ás melhor e mais feliz.
Aqueles que são exigentes, que gostam de aclarar tudo, resolver as situações que lhes surgem, padecem de distúrbios emocionais, sofrem ulcerações gástricas e duodenais, vivem indispostos. Será que esses perturbadores e insolentes do caminho merecem que te desarmonizes?
Segue em paz, durante todo o teu dia, e arrima-te na filosofia
da compreensão e da solidariedade, ajudando-os, sem reagires
contra eles. Isto será melhor para ti e para todos.

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