domingo, 24 de janeiro de 2010

DA SEGURANÇA ÍNTIMA

Ora, quem é que vos há de maltratar se fondes zelosos do que é bom?
Pedro ( I Pedro, 3:13.)

Se te fazes modesto sem a preocupação de exibir humildade...

Se executas as próprias obrigações sem invadir a seara alheia...

Se auxilias sem pedir retribuição...

Se retificas teu erro sem culpar os outros de particiáção na falta que te é própria...

Se colaboras no levantamento do bem sem exigir o concurso alheio...

Se te desincumbes das responsabilidades pessoais sem reprovar a conduta do próximo...

Se sofres com paciência, sem reclamar que os semelhantes te partilhem os obstáculos...

Se toleras serenamente aqueles que te combatem, sem desconhecer-lhes as qualidades nobres...

Se carregas a cruz do aprimoramento próprio sem querer amarrá-la aos ombros dos companheiros...

Se cumpres com o teu dever e não aspiras a outro prêmio que não seja a consciência tranqüila...

Quem te poderá fazer mal, se procuras somente o bem? Pensa nisso, atendendo a isso, e verificarás que a segurança íntima reside em ti mesmo, qual acontece à paz da alma, que vem a ser patrimônio de cada um.

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