domingo, 13 de junho de 2010

Quando te procuro, procuro a felicidade

“Como devo procurar-te Senhor? Quando te procuro ó meu Deus,
procuro a felicidade da vida.
Procurar-te-ei, para que minha alma viva.
O meu corpo, com efeito, vive da minha alma, e a alma vive de ti.
Como então devo procurar a felicidade? Não a possuirei enquanto não puder dizer:
‘Basta, aqui está!’. A felicidade não é justamente aquilo que todos os homens querem,
não havendo ninguém que não a queira?
Onde a conheceram para assim a desejarem? Onde a viram para amá-la tanto?
Há um modo de possuí-la que nos torna felizes, e há os
que são felizes pela esperança de possuí-la. […]
Há uma alegria que não não é concebida aos ímpios, mas à aqueles que te servem por puro amor:
essa alegria és Tu mesmo. É esta a felicidade, e não outra.
Quem acredita que exista outra felicidade persegue uma alegria que não é verdadeira.
Contudo, a sua vontade não se afasta de certa imagem de alegria”

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