Estás com os Doze. Teus amigos mais próximos. E tu, Senhor e
Mestre, os deixas estupefatos, surpresos.
O impacto é grande. Lavas os pés deles e os enxugas.
Não te constranges em abaixar-te, em fazer
o serviço de um escravo. E lavas, não com menor amor, os pés
de Judas, aquele que te vai trair. Quantas vezes, bom Jesus, esse
traidor infame sou eu. E, como a ele, também a mim chamas de amigo.
E vais morrer por mim, para me salvar.
Tu, sim, és amigo; eu, um profanador dessa amizade sagrada. E, sabendo que vais morrer por
mim, que te ofendo tanto, e que vais morrer por esses que estão lendo o
que escrevi, e pelos homens e mulheres de todos os tempos e lugares,
dirás, antes de seres entregue aos carrascos no monte das Oliveiras:
“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por
seus amigos” (Jo 15,13).
Tu, Senhor,
és este que dá a vida; eu, o teu amigo!
A misericórdia morre pela miséria, o três vezes santo morre pelo
pecador, o todo-poderoso morre por aquele que é só fraqueza!
Que mistério de amor!
terça-feira, 25 de maio de 2010
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