sábado, 10 de abril de 2010

Ambiente Pessoal

Surges e, onde pisas, aparece a atmosfera pessoal que te é própria.
Falas e de tua palavra flui o magnetismo que te nasce do coração.
Interessamo-nos em auxiliar os outros, conforme a beneficência; entretanto, é preciso saber como auxiliar, de vez que nos oferecemos, instintivamente, naquilo que damos.
A dádiva é, obrigatoriamente, envolvida pela influência do doador.
À vista disso, analisa as reações que provocas e os pensamentos que inspiras, onde, quando e com quem te manifestas.
Qualquer estudo neste sentido pode ser efetuado sem nenhum embaraço, desde que disponhas a observar em ti mesmo os resultados da presença dos outros.
Na hora da insegurança, não estimas a conversação dos que te não compreendem; no dia da enfermidade, não te acomodas com as opiniões deprimentes dos que se envenenam com pessimismo.
A voz que te impele a construir a virtude é uma benção de valor infinito, mas aquela que te censura o defeito em extinção é uma pancada mental de conseqüências imprevisíveis.
Não te omita onde as circunstâncias te aguardem o comparecimento, mas examina antes como te apresentares para que alguma atitude menos feliz de tua parte não estrague o fruto proveitoso que a tua intervenção deva produzir.
Entender primeiro, agir depois.
A necessidade exige socorro, mas, se o socorro aparece destrambelhado, a necessidade faz-se maior.
Medita na atmosfera espiritual que carregas e cultiva a serenidade, para que a serenidade te componha o ambiente.
Isso não é fazer caridade calculada, nem exercer o bem sob princípios de matemática, e sim praticar em toda parte o respeito à vida pelo culto do amor.

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